“Não sou nada” não significa que há uma árida terra de ninguém interior. Mas sim que, com estado desperto, estamos abertos para um espaço limpo, desimpedido, sem centro ou periferia — em nada separado.
Se somos nada, não há realmente nada para servir como barreira para nossa ilimitada expressão do amor. Sendo nada, assim, também somos, inevitavelmente, tudo.
“Tudo” não significa auto-engrandecimento, mas um reconhecimento decisivo de interconexão, não somos separados.
Tanto o espaço limpo e aberto do “nada” quanto a interdependência de “tudo” nos desperta para nossa verdadeira natureza. Essa é a verdade que tocamos quando meditamos, um sentido de unidade além do sofrimento. Está sempre presente, precisamos, meramente, ser capazes de acessá-lo."
Sharon Salzberg

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