terça-feira, 4 de setembro de 2012

A GRANDE CENA – VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO - mensagem de Kryon









Saudações, queridos, EU SOU KRYON do Serviço Magnético.


Novamente, nós discutimos com vocês que o magnetismo está mudando e não é de uma forma simples. Não é de uma maneira que a sua ciência veja, mas de uma forma profunda que afeta o seu próprio DNA. É o fim do que vocês chamariam de a grande aventura. Esta canalização será cheia de informações que alguns de vocês ouviram antes e alguns não.
Meu sócio esteve dando estas mensagens durante 22 anos, de modo que pudéssemos estar aqui juntos agora e falarmos sobre as possibilidades. Eu desejo lhes dar novamente a história da Terra e a história da humanidade, de uma maneira simples, que não seja complexa. Será algo que vocês poderão ver em uma forma encapsulada, e assim terão uma melhor compreensão.
Tudo isto começou há treze bilhões de anos. Meu sócio lhes disse hoje que a Caverna da Criação existiu quando a Terra foi formada. É um evento quântico. A Caverna da Criação estava lá. Nós assistimos a formação da Terra e vimos os potenciais começarem a existir. E aqui, queridos, está a informação que vocês precisam saber. Vocês não ficaram à toa, apenas assistindo este planeta se desenvolver. Como eu digo isto a vocês? Vocês não acham estranho que toda a civilização Humana tenha aparentemente acontecido no último momento da existência da Terra? Todos estes bilhões de anos, o desenvolvimento da vida na Terra, as muitas vezes que a vida começou e foi interrompida, e, entretanto, os Humanos não estavam aqui. Vocês não acham estranho que o seu desenvolvimento fosse no último momento possível disto? Grandes mamíferos estiveram aqui há milhões de anos, mas vocês não estavam. Sua ciência não vê isto como estranho, pois eles não têm nada com o que comparar. Em vez disto, eles só olham para isto como o modo com que as coisas ocorreram. Chamamos a isto de sincronicidade planejada.
A fim de que eu lhes dê esta informação corretamente, eu tenho que lhes dar mais uma vez a história da criação. Vocês não estavam apenas assistindo então. Cada um de vocês estava participando em outro lugar. Este não é o primeiro planeta em que vocês estiveram, mas vocês sabiam disto, não é?
No entanto, esta informação sobre outra existência não está em sua atual história Akashica, pois o Akasha do DNA se baseia somente na Terra. Assim, qualquer lembrança é suposição e intuição e aquilo que vocês obteriam do Eu Superior e não do seu DNA. Seu DNA é o DNA baseado na Terra com uma mudança, e isto é onde nós entramos novamente na história da Criação.

A VISÃO GERAL

Agora, deixem-me levá-los de volta somente há um bilhão de anos. Vocês estão nesta galáxia então, e nós os aconselhamos a não contemplar esta galáxia por algo de sua história. Cada galáxia tem o seu próprio plano espiritual e isto afeta a física de cada galáxia. É por isto que a ciência é capaz de ver diferentes tipos de física no Universo e eles não entendem por que. Fiquem na sua galáxia para este exame. Neste ponto, se eu lhes dissesse que a consciência define a física, vocês poderiam não compreender. Assim, vamos deixar por isto mesmo.
Deixem-me levá-los a um planeta que está passando pelo que vocês estão passando. Há quatro bilhões de anos, o seu estava simplesmente resfriando. A vida não tinha realmente começado, como vocês a conhecem. Oh, as sementes estavam lá, mas isto é tudo. A vida como vocês a conhecem realmente, não tinha começado sob qualquer condição. Mas em outros locais na galáxia, já havia grupos sofisticados, os Humanóides, tipos humanos. Eles se pareciam com vocês, pois este é o plano. Isto foi há quatro bilhões de anos, quando a vida começou em seu planeta, muito diferente do que a sua linha do tempo.
Há um bilhão de anos, eles passaram por uma mudança e uma transformação, e eles tiveram o livre arbítrio, e, eventualmente, eles passaram por uma metamorfose da consciência.
Exponencialmente, parecia que eles mudaram e isto levou somente mil anos para passarem da forma corpórea completa para uma forma iluminada. Apenas mil anos e eles se tornaram na maior parte, pensadores quânticos. A vida era divina e definida de forma separada e diferente para eles, pois eles tinham descoberto as partes quânticas da vida dentro deles. Tudo mudou. Eles não morreram e de acordo com o plano, em um determinado ponto no tempo em seus futuros, eles então iriam “semear” outro planeta com o seu DNA evoluído. Quando este planeta estivesse pronto, eles semeariam o seu conhecimento de luz e escuridão e da intuição divina, e assim eles fizeram isto, em um planeta muito distante do seu. Era um planeta na constelação das Sete Irmãs, constelação que se tornou o que agora vocês conhecem como o lar dos Pleiadianos. Isto, então, foi o início da civilização Pleiadiana. É assim que os Pleiadianos começaram, de outros que os semearam com o DNA da consciência.
Milhões de anos mais tarde, vocês tiveram formas Humanóides entrando em ascensão nas Sete Irmãs. Estou lhes dando a história da galáxia, não a história da vida. É a história da divindade, todos sendo afetados pelo centro e todos em um estado quântico emaranhado. Tudo isto foi com o livre arbítrio.

SUA HISTÓRIA

Há várias centenas de milhares de anos, os Humanos começaram a se formar no Humano que vocês conhecem hoje. Isto é apenas o ontem. Não confundam isto com o desenvolvimento Humano. Vocês tiveram isto acontecendo por um tempo muito longo. Mas o DNA que está dentro do seu corpo não é o DNA que se desenvolveu naturalmente no planeta. O seu está fora do sistema dos processos evolutivos baseados na Terra, e os cientistas estão começando a ver isto. O “elo perdido” do qual eles falam não é Humano.
Assim, novamente, nós lhes dizemos que aqueles que vieram para ajudar a semeá-los, há aproximadamente 100.000 a 200.000 anos da Terra, foram os Pleiadianos, que tinham entrado em estado de graduação e que tinham mudado a consciência. Eles tinham se tornado quânticos com o livre arbítrio, e vocês tiveram partes do DNA deles em vocês.
Nova informação para vocês. O processo de semeadura não foi um evento único. Isto é porque lhes demos estas grandes seções de tempo, onde os Pleiadianos trabalharam com vocês. Isto foi feito com o decorrer do tempo e em muitos lugares. Não foi tudo simultâneo, e isto foi por razões que permanecerão desconhecidas para vocês agora, mas mais tarde será explicado porque vocês encontrarão outros tipos Humanos que estão agora extintos. Agora, vocês têm apenas um tipo Humano, e isto é contra-intuitivo a todo o desenvolvimento mamífero no planeta. Isto foi um projeto, e levou mais de 100.000 anos para criar isto para a humanidade, como vocês sabem.
É o seu preconceito Humano que tem a história da criação do conhecimento da luz e da escuridão, sendo dada aos Humanos um dia, em um jardim envolvendo uma cobra falante e outra mitologia. A lógica espiritual deveria lhes dizer que estas histórias são simplesmente metáforas de uma verdade real, que na verdade foi uma grande mudança de consciência, mas no decorrer de um período maior de tempo, e não instantaneamente. A mesma mitologia tem a Terra criada em sete dias. Entretanto, isto somente representa uma verdade numerológica (7 é o número da divindade), significando que havia um projeto divino na criação do planeta. É o momento de começar a usar a lógica espiritual nos ensinamentos que vocês têm sobre a história espiritual, pois as revelações serão maravilhosas e levarão a uma compreensão mais plena.
Agora, o que realmente está em seu DNA? É o código dos Pleiadianos, e é o daqueles antes deles e até aqueles antes deles. Vocês não podem se lembrar disto. O sistema é que o seu registro Akashico é somente da Terra, mas a sua “lembrança Divina” irá levá-los novamente ao início, onde sistema, após sistema, após sistema, criou aquilo que vocês vêem como a Divindade na galáxia e no Universo.
Quem são eles? Eles são os seus pais “divinos”. Eles são a semente da divindade em vocês e eles visitam aqui. Nem todos eles são Pleiadianos, sabiam disto? Eles são de toda a galáxia. Percebam, eles também representam as sementes dos Pleiadianos, e eles os mantêm seguros. Não seria de outra maneira, não é? “Seguros do que?”, vocês poderiam perguntar.

A BOLHA DE SEGURANÇA

Seu Universo está repleto de vida. Somente alguns poucos planetas em milhões de anos, têm o “DNA criador” em seus corpos corporais. Alguns foram semeados e nunca o criaram. Alguns estão mortos agora. Alguns estão avançados tecnicamente, mas não têm a centelha divina, sob qualquer condição. Assim, enquanto um planeta está “decidindo”, ele é mantido seguro de outra vida que poderia interferir.
Vocês estão cercados por seres divinos que os mantêm seguros e isto continuará enquanto este planeta de apenas livre arbítrio – o único no momento – tomar a sua decisão. Vocês estão virando a esquina da consciência e todos eles sabem disto, pois passaram por isto e se recordam. Oh, queridos, a consciência é volátil. Vocês a viram mudar muito lentamente, mas ela está prestes a mudar mais rapidamente. Isto não levará gerações e gerações como no passado. Em vez disto, verão as mudanças em tempo real. Os humanos não esperarão para ter filhos para que cresçam e também tenham filhos.
Mantê-los seguros é feito de forma quântica e a uma distância da 3D. Mas vocês têm que fazer a pergunta: “Com toda esta vida na galáxia e a idade que eles têm (potencial para a ciência avançada e as viagens), por que os ETs não aterrissam e se anunciam? Eles estão aqui há centenas de anos!” A resposta é a prova do que dizemos. Eles somente vêem e acompanham o tumulto marginal com a Terra.

A MUDANÇA MAIS RÁPIDA DA CONSCIÊNCIA

Vocês acham que a consciência passou rápido nos últimos 100 anos? Observem o que acontece com uma mudança de consciência. A velha energia no planeta lutará até à morte. Muitos irão checar. Isto quer dizer que muitos morrerão e não poderão atravessar a ponte da consciência. Enquanto a Terra assume uma nova energia, a velha energia não parecerá apropriada. A natureza humana mudou intensamente nos últimos séculos. Vocês vêem isto, não é? Quantos de vocês estão dizendo: “Bem, depois do almoço, vamos sacrificar uma virgem para o vulcão?” Vocês riem e dizem: “Bem, Kryon, isto é algo que eles fizeram nos tempos antigos.” Não, não é! Em termos da linha do tempo de uma civilização, é uma coisa que vocês fizeram ontem. Mas vocês não estão fazendo isto hoje, estão? Assim, como vêem isto? Qual é a sua percepção deste procedimento específico? Vocês diriam: “Isto é bárbaro, injusto, fora da integridade dos Seres Humanos e não é mais aceitável.”
Há quantos anos que uma civilização tecnicamente avançada em seu planeta se reunia para assistir e aplaudir os Seres Humanos serem devorados por animais, ou lutarem até à morte? Avaliem o tempo e compreenderão que isto não foi há tanto tempo. Seus anfiteatros ainda estão de pé! Então, como se sentem em relação a isto?
Haverá um momento em que quando vocês observarem este planeta e a guerra será exatamente como estes exemplos. A idéia de matar outro ser Humano por qualquer razão parecerá bárbara e não apropriada para qualquer Ser Humano fazer. Muitos irão rir disto, desde que eles irão dizer: “Isto é ingênuo, Kryon. É da natureza humana e é um instinto de sobrevivência.” É isto que irá mudar, queridos. Vocês estão prestes a experienciar um renascimento quântico do pensamento. Isto é difícil de explicar, mas os Seres Humanos estão perdendo algo que é intrínseco, algo que deveria estar lá e vocês nem mesmo estão cientes disto. Isto está desaparecido, mas nem mesmo sabem disto, desde que nunca a tiveram. Nova herança intuitiva.
Deixem-me enfatizar algo. Aqueles de vocês que sabem sobre o reino animal, ficam espantados com algo chamado “instinto animal”. Um mamífero de pradaria desprenderá um bebê e este bezerro sairá consciente de sua mãe. Em poucas horas, ele estará correndo com o bando. Ele saberá instintivamente quem são os seus inimigos, que plantas são venenosas, e onde está a água. Ele até conhece a “linguagem’ do bando. Não acham isto interessante? A criança Humana tem instinto zero, exceto onde encontrar leite imediato, e tem que aprender tudo do nada. Ela deve aprender como se alimentar, como segurar as coisas, onde está o perigo e a linguagem! Os Seres Humanos saem com nada e começam de novo – a cada momento. Vocês não sabem que isto é estranho, já que é tudo o que sempre tiveram. Vocês dirão que isto é por causa da complexidade do cérebro Humano. Não, não é! É porque vocês não estavam preparados para que isto fosse diferente e é isto que está mudando.
Quero que imaginem algo comigo. Um bebê humano nasce e ele conhece tudo, a um nível de instinto. Ele está andando e conversando dentro de duas horas. Ele tem a sabedoria e não tem que aprender tudo. Ele aprende a ler e a ver os idiomas após meses, porque ele tem o que vocês chamariam de instinto quântico Humano. Este bebê tem algo que vocês nem mesmo reconhecem que deveriam ter!
Agora, digam-me, se isto acontecesse, podem ver o que poderia acontecer à raça Humana? Um avanço exponencial na sabedoria. O que os pais aprenderam, irão transmitir à criança no nascimento, mais do que a herança Akashica ou química. Esta será a herança da sabedoria e do instinto. E nós nunca falamos sobre isto até agora. Mas o faremos novamente.
É um evento quântico. A história da criação foi semeada pelos Pleiadianos há mais de 100.000 anos. Isto é quem vocês são, pois eles passaram por isto. Eles têm os mesmos atributos de sua história que vocês. Vocês sabiam que as histórias da criação em seus planetas são todas semelhantes? Até as suas grandes religiões têm um evento espiritual ocorrendo em sua história, onde os Seres humanos que se parecem com vocês, receberam a sabedoria de Deus. Não são aqueles homens das cavernas, mas sim aqueles que se parecem com vocês (os Seres Humanos modernos). Em suas religiões, isto ocorreu em um jardim metafórico, que é a Terra, e aos seres humanos foi dado o conhecimento da polaridade (luz e trevas). É isto o que os Pleiadianos fizeram em toda a Terra.

LEMURIANOS

A energia Lemuriana é o grupo semente que foi totalmente isolado. Vocês poderiam até dizer que é aonde os Pleiadianos vieram primeiro. Porque a Lemúria era uma ilha montanhosa (Havaí), ela sobreviveu de uma forma mais pura do que as outras.  Mesmo os grupos mais remotos tinham espaço para se espalhar (terra), e isto criou a variedade de pensamento. Mas a Lemúria foi a mesma por milhares de anos, tornando-se uma das civilizações mais duradouras na história e quase totalmente omitida pela ciência. Nós lhes demos a sua história antes.
Portanto, os Lemurianos carregam o Akasha mais antigo para uma velha alma e parte do sistema de semeadura espiritual, foi que havia uma possibilidade para que somente novas almas viessem. Somente alguns dos sacerdotes Lemurianos tiveram uma vida passada na Lemúria, e a maior parte foram mulheres. Quase todos os Lemurianos eram novos no planeta. Este foi um processo principal de criação de almas na Terra, que somente agora está tendo resultados.
Queridos, esta foi a sua quinta vez para trabalhar no “enigma da iluminação”. Vocês tiveram outras quatro oportunidades em que não ultrapassaram este estágio. No entanto, este tem um potencial que sobreviverá. É 2012 e a energia dele coordena com o Alinhamento Galáctico. Este tempo fractal foi visto como um grande potencial e até as profecias dos antigos os viram passando por isto. Agora, estão começando a fazer isto. Até há 50 anos, este potencial não era sólido, pois a sua quinta vez poderia ter sido a sua última, pois a velha energia é forte e a idéia dos Seres Humanos destruindo tudo era uma possibilidade real. Aqueles que lêem isto sabem do que eu estou falando. Agora, até isto mudou, se vocês perceberam.


O FUTURO

Alguns perguntaram: “Bem, Kryon, como será o futuro? Que tipos de ciência nós teremos? Se tudo isto for verdade sobre a nossa evolução, o que podemos esperar?”
Eu quero voltar aos seus bisavós por um momento. Como explicariam a Internet a eles, quando eles não tinham um conceito sobre o computador? Como vocês explicam um carro veloz a alguém que não inventou a roda?O que é um sistema de controle de pouso e decolagem usado para quando não há nenhum vôo Humano ainda?
Eu não posso explicar o que está chegando, desde que vocês não têm os conceitos do que irá acontecer entre agora e o futuro. Imaginem a informação que ocorre onde se alguém a conhece, todos a conhecem. Podem imaginar o instinto quântico? O que é aprendido por um Ser Humano é aprendido instantaneamente por todos. Se puderem até começar a imaginar tal coisa, vocês têm uma alusão ao que está chegando. Não muda a escolha. Muda a sabedoria.
Haverá um momento em que a física e a ciência se fundem com a consciência. É então que vocês compreenderão que o que o Criador lhes deu, vem em um pacote perfeito. Não é em caixas, onde os Seres Humanos o separam e estudam em diferentes edifícios, mas um que une onde todas as coisas se relacionam e se encaixam lindamente, em um quebra-cabeça de energia.
Isto pode levar mil anos, como com aqueles que semearam os Pleiadianos e aqueles que semearam aqueles antes deles. Falamos em termos estranhos aqui, usando os anos da Terra. Nós também não definimos quanto tempo levará para “atravessar a ponte para a iluminação”, ou para “atravessar a ponte para a existência quântica”. Mas, em geral, as civilizações do passado levaram 1.000 anos da Terra para ir da velha energia para a nova. Mas levou muitas vezes isto para ir para uma existência corpórea quântica. Não tentem imaginar isto, desde que o seu processo pode ser mais rápido ou lento. Nós só lhes demos esta informação para mostrar-lhes que é mais lento do que preferem. Mas isto é o início.

VOCÊS SÃO AS SUAS PRÓPRIAS SEMENTES.

A Terra os estava esperando. A Caverna da Criação, os cristais, tudo estava preparado para vocês. Os potenciais para cada vida lá estavam, pois a energia da sua alma estava próxima a eles. Mas não cometam erros. A energia de sua alma foi investida naqueles que semearam vocês e naqueles que os semearam. Eles são vocês. Isto é confuso na 3D, pois muitos deles os estão ainda assistindo, mas desde que vocês têm parte do DNA quântico deles, parte de vocês está ainda com eles. Não tentem analisar isto.
Vocês não estavam à toa, assistindo a Terra sendo criada, queridos. Vocês estavam ocupados, fazendo em outros planetas o que estão fazendo aqui. Não há recordação disto, somente instinto potencial. Aqueles que estão na sala e que ouvem a minha voz, ou lêem estas palavras, passaram por isto antes.
Assim, queridos, concluindo, eu lhes digo estas coisas. Vocês estão em um lugar perfeito. Vocês estão próximos aos outros que têm passado pelo que estiveram passando. É o momento de resolver os problemas triviais da humanidade, de caminhar de lugar a lugar com as dores e os sofrimentos do seu corpo. É o momento de resolver as incertezas da psicologia (angústia mental), pois estas coisas não lhes servirão. Vocês estão virando uma esquina, uma lenta para alguns, que um dia será encarado como a grande mudança da humanidade para a Terra. Este é o início disto.
Deixem-me levá-los 100 a 200 anos à frente. Estaremos em uma sala juntos. Vocês parecerão diferentes. As coisas serão muito diferentes, mas vocês estarão aqui, porque é isto o que fazem. (Esta é a descrição de Kryon de vocês, em sua próxima existência, ou além). Algumas vezes, o Ser Humano pergunta: “Quantas existências me restam?” (Kryon sorri). Vocês deveriam perguntar: ”Quantas existências na Terra me restam?” (Um sorriso ainda maior de Kryon). Quantas vezes vocês podem fazer isto, queridos?
O objetivo do sistema é o de elevar a vibração da galáxia e ser envolvido por planetas que ascenderam e transmitiram a energia a outro. Em breve, vocês farão o mesmo para outros e, adivinhem, vocês farão isto novamente aí. Agora, a vida está começando em outro planeta, bem distante daqui. Outra Caverna da Criação está começando a ser formada. Está sendo preparada para vocês! (Kryon ri). Vocês estão cansados? Querida família, vocês são eternos e há um sistema, e ele é maravilhoso. Quando vocês não estão aqui, compreendem-no plenamente e participam sem questionar.
Vocês estão em um ponto de mudança. Saiam deste lugar e compreendam a intensidade deste tempo. Prestem atenção às mudanças no céu, pois elas foram previstas (o clima). Não temam a mudança diante de vocês.
Vocês nunca estão sozinhos.

E assim é.


Kryon




- mensagem canalizada por Lee Carroll - em 1º de Fevereiro de 2012.





quinta-feira, 19 de julho de 2012

Quem Mexeu no Meu Queijo? o filme

Quem Mexeu no Meu Queijo? é uma parábola simples que revela verdades profundas sobre a mudança. É a história divertida e esclarecedora de dois ratinhos e dois homenzinhos que vivem num labirinto e procuram "queijo" para se alimentarem e viverem felizes. Esses quatro personagens se comportam como seres humanos normais. "Queijo" é uma metáfora para significar aquilo que desejarmos na vida: um bom emprego, um bom relacionamento amoroso, dinheiro, propriedades, saúde ou paz de espírito. E o "Labirinto" é o local onde fazemos essa busca: a empresa na qual trabalhamos, a nossa família ou nossa comunidade.

Nesta história, os personagens enfrentam uma mudança inesperada. Um dos "homenzinhos" é bem sucedido e começa a escrever tudo o que aprendeu nas paredes do labirinto. Graças a essas anotações, começamos a aprender como lidar com a mudança, de forma a sofrer menos estresse na vida ou no trabalho.

As simples verdades encontradas nesta história têm provocado um grande impacto no ambiente empresarial. E agora são apresentadas neste filme que pode ser usado tanto para abrir uma reunião como para servir de ponto central de um programa de treinamento que ajude os treinandos a alcançar o sucesso nestes tempos de rápidas transformações. O uso da metáfora do "Queijo" nos ajuda a economizar tempo e reduzir o estresse e nos oferece um modo agradável de partir para a luta nestes tempos de mudança pessoal e profissional. "Queijo" pode ser usado junto a grandes audiências, para criar uma linguagem comum, ou junto a pequenas audiências, para abordar mudanças específicas. O tom pouco ameaçador da história reduz a resistência e estimula a confiança no processo da mudança.

"Quem Mexeu no Meu Queijo?" se baseia no livro escrito pelo Dr. Spencer Johnson, co-autor de "O Gerente Minuto".

domingo, 1 de julho de 2012

QUEM VOCÊ É?

 

Mesmo que de mais ou menos valia, não é quem você é.
É simplesmente um pensamento.
A verdade sobre quem você é, não pode ser pensada, porque é a fonte de todos os pensamentos.
A verdade sobre quem você é não pode ser nomeada ou definida.
Palavras como luz, alma, Deus, a verdade, Eu, consciência, inteligência universal, ou divindade, enquanto capazes de evocar a alegria da verdade, são bastante inadequadas, como uma descrição da imensidade de quem você realmente é.
No entanto você se identifica: como filho, adolescente, uma mãe, um pai, uma pessoa idosa, pessoa saudável, doente, uma pessoa que sofre, ou uma pessoa iluminada - sempre, por trás de tudo isso, está a verdade sobre si mesmo.
Isto não é estranho para você.
É tão perto que você não pode acreditar que é você.
A verdade sobre quem você é, está além de qualquer conceito sobre quem você é, por mais ignorante ou esclarecido inútil ou grandioso.
A verdade sobre quem você é está livre de tudo isso.

Você já está livre
e tudo o que bloqueia a sua realização desta liberdade é a sua própria ligação com algum pensamento sobre quem você é.
Este pensamento não o impede de ser realmente quem você é.
Você já é isso.
O pensamento separa você da realização de quem você é.

Convido você a dar um mergulho em direção ao que sempre esteve aqui, abertamente esperando pela sua própria auto-realização.
Quem é você, realmente?
Você é alguma imagem que aparece em sua mente?
Você é alguma sensação que aparece em seu corpo?
Você é alguma emoção que passa por sua mente e corpo?
Você é o que alguém disse sobre você, ou você está se rebelando contra algo simplesmente porque alguém disse que você faz isso?
Estas são algumas das muitas possibilidades de erros de identificação.

Todas essas definições vêm e vão, nascem e depois morrem.
A verdade sobre quem você é não vai e vem.
Ela está presente antes do nascimento, durante toda uma vida, e após a morte.
Descobrir a verdade sobre quem você é, não só é possível como é o seu direito por nascimento.
Qualquer pensamento de que esta descoberta não é para você, de que agora não é o tempo, de que você não é digno, de que você não está pronto, de que você já sabe quem você é, são apenas truques da mente.
É tempo de investigar este "eu penso" e ver o que ele realmente tem verdade.
Nesta busca, há uma abertura para a inteligência consciente que você é para, finalmente, reconhecer a si mesmo.
A pergunta mais importante que você pode sempre pode fazer a si mesmo é:
Quem sou eu?
De uma certa maneira, esta tem sido uma questão implícita em todas as etapas de sua vida.
Cada atividade, individual ou coletiva é motivada em sua raiz por uma busca de auto-definição.
Normalmente, você busca por uma resposta positiva a esta pergunta e foge de uma resposta negativa.
Uma vez que esta questão torna-se explícita, a dinâmica e o poder desta pergunta direciona a busca para a verdadeira resposta, que é aberta, viva, e preenchida cada vez mais com a profunda introspecção.
Você tem experimentado ambos: sucesso e fracasso.
Depois de um certo tempo, cedo ou tarde você percebe que, quem você é, se esta definição tiver sido feita, ela não é satisfatória.
A não ser que esta questão tenha sido verdadeiramente respondida, não apenas convencionalmente respondida, você ainda vai estar com fome de saber.
Porque, não importa como você tenha sido definido pelos outros, bem-intencionados ou não, e não importa como você definiu a si mesmo, nenhuma definição pode trazer certeza duradoura.
O momento de reconhecer que nenhuma resposta satisfaz a esta pergunta é crucial.
É muitas vezes referido como o momento de maturação espiritual,
o momento de maturidade espiritual.
Neste ponto, você pode conscientemente investigar quem você realmente é.
Em seu poder e simplicidade, a pergunta Quem sou eu? lança a mente de volta para a raiz da identificação pessoal, para o pressuposto básico: eu sou alguém.
Em vez de automaticamente tomar essa suposição como a verdade, você pode investigar mais profundamente.
Não é difícil ver que este pensamento inicial, "Eu sou alguém", leva a todos os tipos de estratégias: a ser um melhor alguém, um alguém mais protegido, um alguém com mais prazer, mais conforto, mais realização.
Mas quando esse pensamento muito básico é questionada, a mente encontra o Eu que se presume ser separado do que tem sido procurado.
Isso é chamado de auto-investigação.
Esta questão mais básica: Quem sou eu?
é aquela que é a mais negligenciada.
Passamos a maior parte dos nossos dias dizendo a nós mesmos ou aos outros que nós somos alguém importante, alguém sem importancia, alguém grande, alguém pequeno, alguém jovem, alguém de idade, nunca verdadeiramente questionando o pressuposto mais básico: Quem é você, realmente?
Como você sabe: isto é quem você é? Esta é a verdade? Realmente?
Quando você se volta para a questão: Quem sou eu? talvez você veja uma entidade que tem a sua face e seu corpo.
Mas quem está ciente de que entidade é essa?
Você é o objeto, ou, você é a consciência do objeto?
O objeto vem e vai.
O pai, o filho, o amante, o abandonado, o iluminado, o vitorioso, o derrotado.
Essas identificações todas vêm e vão.

A consciência destas identificações está sempre presente.

A identificação errada de si mesmo como um objeto
leva ao extremo prazer ou extrema dor e a ciclos de sofrimento intermináveis.
Quando você finalmente parar com a identificação errada e descobrir definitiva e completamente que você é a própria consciência e não estas definições impermanentes, a busca de si mesmo termina.
Quando a pergunta Quem? é seguida inocentemente, com pureza, todo o caminho volta para sua fonte, há uma realização enorme, surpreendente: Não existe identidade nenhuma! Há apenas o reconhecimento, indefinível ilimitado de si mesmo como inseparável de qualquer outra coisa.
Você é livre.
Você é o todo.
Você é infinito.
Não há um fim para você, não há limites para você.
Alguma idéia sobre si mesmo aparece em você
e desaparece de volta em você.
Você é conscientização, e conscientização é consciência.
Deixe todas as auto-definições morrerem neste momento.

Deixe-as irem, e veja o que resta.
Ver o que nunca nasceu e que não morrerá.
Sinta o alívio de deixar ir o fardo de definir a si mesmo.
Experimente a não-realidade do fardo.
Experimente a alegria que está aqui.
Descanse na paz infinita de sua verdadeira natureza
antes de qualquer pensamento do Eu aparecer.


Mensagem de Gangaji
Do livro "The Diamond in Your Pocket"

Livre Arbítrio e Diálogos

 ramesh

Ramesh Balsekar

Ramesh: Primeiramente, diga-me o que você entende por “livre arbítrio”.
Pergunta: A noção de que “eu” posso escolher entre uma coisa ou outra.
Ramesh: Sim, mas isso inclui as consequências do que você escolhe? Seu livre arbítrio é escolher uma coisa ou outra. O seu livre arbítrio inclui o que decorrerá de fato daquilo que você escolher?
Pergunta: Não.
Ramesh: Que utilidade tem o seu livre arbítrio? Que livre arbítrio mais sem utilidade você tem! Então o que é o livre arbítrio? Certamente você pode escolher, mas se o que você escolher irá acontecer ou não, não está no seu controle. É por isso que quando as pessoas usam essas palavras eu geralmente as interrompo e peço-lhes para dizerem o que elas querem dizer por “livre arbítrio”.
Pergunta: A lógica que você apresentou, que faz sentido para mim, é que o desdobramento natural da criação, uma vez que é colocado em movimento desdobra-se a partir de um padrão determinado muito complexo. E então há este ego que pensa que pode escolher uma coisa ou outra.
Ramesh: Você vê, em que bases você faz suas escolhas? Como você faz suas escolhas?
Pergunta: Essa seria minha pergunta, eu ia perguntar: “Quem escolhe?”
Ramesh: “Quem” escolhe? O ego escolhe. Mas o ego escolhe baseado em que? Meu ponto é que o ego faz sua “escolha” com base na programação que ele recebeu.
Pergunta: Sobre a qual ele não tem controle.
Ramesh: O condicionamento do meio circundante sobre o qual você não teve escolha.
Pergunta: Ou o DNA, ou algo mais.
Ramesh: Isso mesmo, portanto, há o DNA ou os genes, sobre os quais você não teve escolha, mais o condicionamento recebido do seu meio sobre o qual você não teve escolha. São essas duas coisas que eu chamo de ‘a programação’ com a qual você fará a “sua” escolha. Você fará sua escolha baseado no que você foi condicionado a pensar ser certo ou errado. Portanto, se o seu livre arbítrio está baseado na programação, a qual você não teve controle, então é o livre arbítrio “de quem” que estamos falando?
Pergunta: Então mesmo o livre arbítrio é uma função do Sujeito absoluto, da Fonte?
Ramesh: Correto, ou melhor, o livre arbítrio que você valoriza tanto está baseado em algo sobre o qual você não tem controle.
Pergunta: Muito bom. Isso é muito bom mesmo!
Ramesh: Eu retorno à válida questão do ego. O ego tem uma questão válida: “Vivendo em sociedade é esperado que eu faça escolhas – eu não devo fazer escolhas?” Eu digo: “É claro que sim.” Mas tudo o que estou dizendo para você considerar é: a escolha que você faz, é realmente “sua” escolha ou essa escolha acontece?

Pergunta: Quando você fala sobre como nossas vidas são determinadas, usando os conceitos do robô ou do computador, isso soa muito limitador, não há escolha, não há liberdade. Mas minha experiência é que me sinto repleta de um sentido de liberdade.
Ramesh: Claro, esse é o ponto importante. Então, o que é esse sentido de liberdade que surge? Que tipo de liberdade é esse?
Pergunta: Eu não sou esse robô ou o computador.
Ramesh: Exatamente. Esse é o ponto. Portanto, liberdade de que? Liberdade daquilo que anteriormente identificava-se com o computador. Significa liberdade do próprio computador, liberdade da identificação com o computador. O sentimento que você tem agora Ashika, é que antes você pensava que “você” era o computador e agora sabe que você não é o computador. Esse computador está sendo usado pela Fonte, ou Deus, para trazer certas ações que necessitam acontecer através deste organismo corpo-mente. Não é isso?
Pergunta: Eu pensava que liberdade era liberdade de escolha, era fazer o que eu queria.
Ramesh: Livre arbítrio.
Pergunta: Sim. Isso tudo parece ter morrido.
Ramesh: Então não há livre arbítrio e isso não traz um senso de constrição.
Pergunta: Há uma liberdade totalmente diferente, liberdade de não estar de modo algum identificada.
Ramesh: Sim. Liberdade do envolvimento. Sua experiência foi que o envolvimento é que causa a infelicidade; se não há envolvimento não há infelicidade. Então, o que você realmente está dizendo é que a liberdade é da tristeza porque é liberdade do envolvimento. E “quem” se envolve? O ego fica envolvido. A liberdade é a liberdade do ego. E o ego é o sentido pessoal de autoria das ações. Portanto, liberdade, em última instância, é liberdade do sentido de autoria pessoal das ações – tanto deste organismo corpo-mente, como dos outros organismos. É notável que isso tenha ocorrido com você, os outros talvez não aceitem isso, mas quanto a você a liberdade se estende a todos. Ninguém tem livre arbítrio. Tudo o que acontece é que ações acontecem através dos bilhões de computadores corpo-mente. Então não há razão para Ashika sentir-se culpada, sentir orgulho ou ódio de ninguém. Isso é aceitável?
Pergunta: Sim.
Ramesh: Essa é a liberdade que está refletida na sua compreensão – liberdade da culpa, do orgulho, do ódio e da inveja – que significa o que? Liberdade do envolvimento. É o envolvimento que causa infelicidade – um pouco de felicidade e um monte de infelicidade. Portanto, aceitar o que acontece como sendo algo que você não pode se envolver e sobre o qual você não tem nenhum controle – essa é a liberdade pelo fato que o que quer que esteja acontecendo está além do controle de qualquer pessoa. Desse modo, o que quer que esteja acontecendo é simplesmente aceito como algo que deveria acontecer – e não por causa da vontade de algum indivíduo.
Pergunta: Eu estava sentindo-me confusa pois havia esse enorme sentimento de liberdade mas não era liberdade para fazer ou deixar de fazer. Era simplesmente uma liberdade para ser.
Ramesh: Você vê, liberdade do envolvimento é liberdade da limitação do ego. O ego é restrito. Então o ego que pensava anteriormente que “ele” era livre para fazer o que “ele” quisesse agora descobriu que não existe “Ashika” para fazer coisa alguma. Isso é liberdade da responsabilidade, do sentido de autoria pessoal das ações e liberdade do orgulho. Pelo ego essa liberdade é traduzida como uma perda de “seu” livre arbítrio pessoal. Então essa liberdade é em si estar livre do ego, mas o ego não pode sentir essa liberdade. O ego sente que “ele” perdeu o livre arbítrio de fazer o que ele quer fazer – que “ele” pensava que possuía. Essa foi a confusão que você sentiu, a liberdade que surgiu da perda do sentido de autoria das ações significa a perda de liberdade do ego. Isso faz sentido?
Pergunta: Sim.
Ramesh: Eu repito: liberdade do sentido de autoria pessoal significa a perda da liberdade do ego. E essa é a confusão, pois ainda há essa identificação do ego com este organismo corpo-mente chamado Ashika. O ego ainda permanece e sente-se terrivelmente restringido.

Pergunta: Eu preferia estar falando em particular com você, mas a respeito da repetição de mantras, algumas mudanças maravilhosas aconteceram. Nenhuma mudança realmente dramática.
Ramesh: O que é uma coisa boa. De outra maneira você estaria se prendendo a elas.
Pergunta: Quando criança, eu ficava sempre assustado com o frio, cada vez esperando que me acostumaria com isso. Eu ficava assustado, como se tivesse despertado do sono. A primeira vez que investiguei a repetição do “eu sou”, foi a mesma experiência alarmante. Agora uma mudança natural está acontecendo. Isso deve ser perseguido?
Ramesh: Aceite isso, sem as perguntas: “deveria ou não deveria acontecer”.
Pergunta: Há algum valor nessas chamadas praticas espirituais e nos métodos disciplinatórios?
Ramesh: A mente humana está mais do que pronta para que seja falado para ela fazer algo. Você ficaria surpreso de quantas pessoas têm a firme crença que não apenas essas várias práticas espirituais conduzem à iluminação, como que a própria prática desses métodos é a iluminação. É total idolatria e superstição.
Pergunta: Mas tratar todas as práticas espirituais como idolatria e superstição é manter a mete fechada, não é?
Ramesh: De qualquer forma mantenha a mente aberta. Se você se encontra numa posição onde você está fazendo alguma prática, tente fazê-la e veja. No meu caso, antes de eu ir no Nisargadatta Maharaj, eu tive um guru por vinte anos. Ele era um guru tradicional que dava iniciações tradicionais. Naquela época, minha necessidade de um guru era tão intensa que quando eu fui até ele, numa pequena cerimônia de iniciação, durante esse processo eu fui tão arrebatado que eu não conseguia para de chorar. Uma emoção construída, uma necessidade de um guru que havia sido construída estava expressando-se daquela maneira. Muito cedo eu percebi que o que ele estava me ensinando, com toda sinceridade, não era o que eu realmente queria. Se alguém fosse ao Maharaj e dissesse: “minha esposa está doente” ou “meu filho está desempregado”, Maharaj iria dizer: “sinto muito, eu não posso ajudá-lo”. Enquanto que meu primeiro guru iria considerar parte de sua função não apenas se encarregar de sua vida espiritual, mas também iria ajudar a pessoa, da maneira mais genuína e sincera, nas necessidades materiais. O ensinamento de Maharaj era totalmente impessoal, universal. Mas esse primeiro guru era primeiramente um Hindu e também um não-dualista, um Advaita. Ele diria: “Faça este puja, faça tal prática disciplinar, vá visitar tal templo”. Ele não era uma fraude. Ele era genuíno. Mas a crença dele culminava com a firme convicção de que o que o guru dele havia dito para ele era o definitivo, que o guru pessoal dele, que havia morrido há muitos anos, ainda guiava as ações dele. Bem depressa ficou claro para mim que não era isso que eu tinha estado à procura desde os doze anos de idade. Mas não é a natureza deste organismo romper com alguém violentamente, então o relacionamento continuou por vinte anos. Um fato curioso sobre esse relacionamento é que ele foi previsto astrologicamente em 1950. Não por um astrólogo que lê o horóscopo, mas através de uma previsão do Sul da Índia chamada nadi. Havia um tipo pele ou de folha tão elástica que era impossível de ser quebrada. Nela estava entalhado em letras pequenas a predição de que eu iria primeiramente ter um guru por vinte anos e que não iria acontecer muito ali, mas que depois que eu me aposentasse eu encontraria meu verdadeiro guru e então o progresso seria bem rápido. Depois que me aposentei, li um artigo sobre Nisargadatta Maharaj escrito por Jean Dunn no the Mountain Path. Quando subi as escadas para o sobrado de Maharaj pela primeira vez, as primeiras palavras de Nisargadatta foram: “Até que enfim você veio, não foi? Venha e sente-se.” Portanto, se alguém tem o dom da cura, por que não? O dom da astrologia, da psicoterapia, por que não? Eu não perdi vinte anos antes de encontrar Maharaj. Tudo é uma preparação para a próxima cena. Então, se alguma força misteriosa dirige você para alguma prática, eu aconselho você a não se afastar dela ou a não abandoná-la. Aceite-a, tente-a. Se posteriormente essas práticas espirituais ficarem pelo caminho, deixe-as. E se acontecer, minha única sugestão é, não sinta-se culpado por isso. É um acontecimento sobre o qual você não tem controle. Chang-Tzu disse: “o mestre veio quando era a hora dele vir, o mestre se foi no fluxo ordinário dos eventos.” Quando há mesmo que um lampejo dessa compreensão, mesmo que no nível intelectual, você começa a ter uma sensação de liberdade, ou, mais precisamente, o sentido de liberdade substitui o sentido de frustração. O sentido de frustração é a volição que o ‘eu’ é muito relutante em abandonar. Quando há realmente uma convicção de que eu sou apenas um instrumento, como os bilhões de seres humanos através dos quais Deus ou a Totalidade opera, como pode não haver um tremendo sentimento de liberdade?

Pergunta: No momento em que percebo que estive perdido em pensamentos sobre o futuro, há algo particular a ser feito?
Ramesh: Nada. Absolutamente nada.
Pergunta: O próximo momento irá cuidar de si mesmo? Eu posso esquecer isso e pensar sobre o futuro novamente?
Ramesh: Correto. O que estou dizendo é que a ação de escutar ocorreu com uma certa quantidade de receptividade. De outra maneira nem mesmo essa pergunta iria surgir. Então esse escutar receptivo irá transformar-se em compreensão e essa compreensão vai ser a testemunha, a qual é necessária para evitar o envolvimento. É o ‘eu’, a mente pensante, que em vez de compreender faz a pergunta: “Então o que devo fazer agora?” A resposta é: “Nada”. Isso significa, efetivamente, ignorar a mente pensante. A única maneira pela qual essa mente pensante sucumbe é quando ela é ignorada. Não há outra maneira dela acabar.
Pergunta: No Vipassana, um método de retornar ao presente é focar em alguma sensação do corpo. Isso me parece similar com o que você tem dito.
Ramesh: Não, esse tipo de “fazer” geralmente é ainda a mente observando a mente, é um processo mental. A auto-investigação (Investigação de Si) não significa que toda vez que um pensamento ocorrer deveríamos metodicamente começar a pensar: “Para quem esse pensamento ocorreu? Eu não sou o corpo” e assim por diante. Tudo isso está no tempo e na duração, não está? Qualquer coisa que aconteça no tempo e na duração é envolvimento. Portanto, em vez de ficar envolvido num processo mental, é mais simples e mais efetivo permanecer numa posição de aceitação contentada. Um pensamento surgiu, ele é testemunhado e é cortado. O testemunho não precisa de nenhum processo mental.
Pergunta: Qual é o melhor meio de compreender que não somos o fazedor?
Ramesh: A melhor maneira de entender que você não é o fazedor é perceber que você não é um corpo sólido. Você é meramente um vazio no qual a energia vibra de acordo com um padrão individual particular. Desse modo, você não é um ser individual, quem dirá um fazedor individual. Você não é nem mesmo uma entidade individual. Você não é nada. É um mero padrão de energia em vibração. Compreender isso verdadeiramente, com convicção, ajudará tremendamente.
Pergunta: Mas podemos compreender isso um em momento e então, durante o resto do dia, descobrir que estamos novamente assumindo a autoria.
Ramesh: Ó sim! Mas isso tem de vir. Deixe vir.
Pergunta: Mas a compreensão torna-se compartimentada.
Ramesh: Pelo contrário, ela não permanece num compartimento. Ela desce bem para a raiz da existência, para a base da existência. Você não precisa repetir de novo e de novo: “Eu sou, eu estou vivo.” Não há necessidade de dizer: “Eu sou um homem.” O conhecimento está lá. Se esses pensamentos ocorrerem, será um anuviamento temporário da consciência. Por quanto tempo esse anuviamento acontecerá não está em suas mãos. Não há nenhuma técnica que o “eu” possa empregar para fazer esses pensamentos irem embora.
Pergunta: Então um momento de pura compreensão de que não somos o fazedor é mais importante do que as compreensões menores?
Ramesh: Absolutamente. O tempo de duração dela está fora de questão aqui.
Pergunta: Muitas vezes no “I am That”, Maharaj advertia as pessoas a se manterem com o sentimento de Eu Sou.
Ramesh: A resposta era dada para as pessoas que precisavam fazer algo. Para esse homem de ação, o Karma Iogue, dizer-lhe apenas para compreender seria extremamente difícil. Foi difícil para mim entender a quem Maharaj estava se dirigindo quando dizia: “Permaneça no Eu Sou”. Obviamente ele estava endereçando isso a alguém. Foi uma questão difícil que perturbou- me por seis meses. Essa é sua questão também.
Pergunta: Sim, mas espero que não dure seis meses.
Ramesh: Você pode sentir-se grato se ela não durar seis anos! Mas é uma questão básica. A questão me incomodava desde manhã cedo e durante o dia todo. Finalmente, ocorreu essa compreensão repentina de que aquelas sugestões: “Apenas seja” ou “permaneça no Eu Sou” não eram endereçadas a um “eu” (mim). Se euaceitasse a verdade básica de que o “eu” é meramente uma aparência na Consciência, não haveria nada mais para ser feito. Essa aceitação não vem rapidamente em todos os casos. Até que ela viesse, durante o processo dessa aceitação se tonar firme, Maharaj estava endereçando-se àquele “eu” que precisava de uma certa quantidade de orientação. Ele não estava dando sugestões para alguém que não precisava delas. Os fatos básicos ele já havia deixado claro: que não há tal objeto como ser humano com independência como uma entidade separada, com independência de escolha e decisão, com volição. Uma mera aparência não pode ter nenhuma volição. No caso do próprio Maharaj, ele tinha uma inclinação natural e por intuição para o caminho da devoção, ou seja, bhakti. Ele costumava ir a um templo toda a noite e cantar bajans. Ele disse: “eu tinha uma voz muito boa, então deleitava-me ao cantar e isso me deixava muito feliz, eu não estava interessado em nenhum conhecimento e nem em repetir o nome de Deus. Era o que eu gostava de fazer e eu fazia.” Certo dia, um amigo dele que costumava ir a um certo guru insistiu que Maharaj o acompanhasse. Então Maharaj foi. A maneira tradicional era levar uma guirlanda de flores. “Até a guirlanda de flores simbólica foi comprada por meu amigo”, Maharaj disse. A mensagem básica essencial do guru era que não existe algo como uma entidade individual, ela era apenas uma aparência na Consciência. Maharaj disse: “talvez, aceitei isso porque eu era uma pessoa iletrada. O intelecto não era desenvolvido à uma certa agudeza onde ele quisesse saber os porquês e os motivos de tudo. Por alguma razão eu pude aceitar e esse foi o fim da questão.” Maharaj continuou a ir aos bajans e ao mesmo tempo essa compreensão se enraizou em seu coração. Gradualmente suas idas ao templo acabaram, mas sem que ele fizesse um esforço para isso.
Uma coisa que posso lhe falar é que não há coisa alguma que “você” possa fazer a respeito da Realização, porque o “você” tem que desaparecer e o “você” não fará “você” desaparecer.

De: Portal do Conhecimento Divino

http://editoraadvaita.blogspot.com/2011/07/ramesh-balsekar-sobre-livre-arbitrio.html

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Quando a alegria acontece, simplesmente agradeça




 osho_alegria

Querido Osho,
O ego ainda está ativo, quando eu sinto alegria e contentamento?

Champak, quando a alegria está presente, não existe ego. Mas quando a alegria se vai, o ego retorna; e quando o ego retorna, ele transforma a alegria em uma experiência. Fora isso, quando a alegria está presente, não existe experienciador nem experiência – não existe divisão. Não é que você sinta alegria, você é a alegria. Quando a alegria está presente, você não está, a alegria está, apenas a alegria. Porém, mais ou cedo ou mais tarde…
Você ainda não é capaz de conter aquela alegria para sempre; a janela e a porta se fecham, a fragrância desaparece, a música vai se tornando distante até desaparecer. O ego está de volta e diz, ‘Garoto, que bela experiência! Foi muito legal, fantástico!’ E agora, aquilo que não era uma experiência foi reduzido a uma experiência.

Você me pergunta: O ego ainda está ativo, quando eu sinto alegria e contentamento?
Quando você está verdadeiramente na alegria e no contentamento, o ego não está, ele não consegue estar, porque o contentamento não pode estar junto com o ego – é impossível – eles não conseguem existir juntos. Nunca se ouviu isso. A coexistência deles é impossível. Quando a alegria e o contentamento estão presentes, apenas Deus está.
Mas eu posso entender a sua pergunta, Champak. A pergunta surge mais tarde, quando o ego retorna e o momento de alegria já desapareceu, daí ele toma posse. O ego é muito ganancioso, ele toma posse de tudo, ele acumula tudo. Ele reduz toda coisa viva em uma coisa morta, porque somente coisas mortas podem ser acumuladas. Aí, ele diz, ‘Mantenha isto como uma memória, isto foi uma grande coisa.’ E aquilo ficou reduzido a uma memória. E o ego ainda diz, ‘Tenha este tipo de alegria mais e mais vezes, crie mais alegrias.’ E você sabe que você não foi o criador dela; ela só veio quando você não estava, ela veio sem ser solicitada, ela veio por si mesma, ela veio inesperadamente. Você não foi o criador da alegria, você não a fabricou, você não colocou ela ali; ela foi algo do além que de repente tomou posse de você, que o sacudiu, deu-lhe um banho. E por um momento você esteve iluminado pelo sol, esqueceu todas as suas misérias, angústias e dores. Você não era um homem naquele momento, aquilo foi um vislumbre da energia búdica, exatamente a experiência de um relâmpago.
Mas o ego não pode perder a oportunidade. Uma vez que o momento tenha passado, ele imediatamente salta, toma posse daquilo e armazena na memória. E fica instigando você a ter mais daquilo. Daí você fica com um problema, pois você não sabe o que fazer para trazer aquela alegria de novo.
Isto acontece diariamente aqui. Quando pessoas novas chegam até a mim e elas começam a meditar, de repente, num dia aquilo acontece – a bênção – e elas ficam emocionadas, ficam em êxtase. Mas o ego toma posse e depois aquilo se torna cada vez mais difícil de acontecer. Então, elas ficam preocupadas, ‘Aquilo aconteceu… Por que não está acontecendo agora?’
Aconteceu porque você não estava alerta a respeito, aconteceu porque você não havia solicitado. Você não poderia ter solicitado, porque você não tinha qualquer experiência prévia. Aconteceu porque não havia nenhuma procura daquilo, aconteceu porque você não estava buscando – você não poderia ter buscado, pois aquilo era desconhecido. Agora você já conhece algo a respeito, e porque conhece, você está procurando por aquilo. E porque você está à procura, você está presente. E a procura do buscador persiste, permanece – o buscador é a barreira.
Esta é toda a mensagem de Yoka e de seu Shodoka – toda a mensagem: a que o buscador é a barreira. Deus não pode ser buscado; Deus vem. Você tem apenas que estar receptivo, disponível e isto é tudo.
Quando em meditação você sente o êxtase surgindo pela primeira vez, não é você que está fazendo aquilo. Fique alerta. Você não está fazendo coisa alguma. Aquilo está acontecendo com você – é um puro presente. Sinta-se agradecido. Não pense em termos de que você é o fazedor, não dê um tapinha nas suas próprias costas, não diga, ‘Olhe, eu fiz isto’. Se tiver agido assim, você terá problemas, pois aquilo não virá de novo. Você se tornou esperto, engenhoso e a sua inocência se perdeu.

Assim, sempre que acontecer belas experiências de alegria, contentamento, amor, beatitude e benção, lembre-se de uma coisa, você não é o manipulador delas; elas simplesmente vêm. Sinta-se agradecido e diga obrigado, e esqueça tudo a respeito delas. Não as guarde em sua memória, e não fique ganancioso a respeito delas. Se você ficar ganancioso o ego já entrou e, por vingança, ele começa a envenená-lo de novo.
Champak, o ego desaparece muitas vezes, na vida comum ele também desaparece muitas vezes, mas as pessoas não sabem como manter aqueles momentos de pureza intactos, sem serem poluídos pelo ego, o qual logo em seguida entra em ação; ele está de prontidão para entrar. Isto nada tem a ver com meditação enquanto tal. A meditação é apenas uma das maneiras para torná-lo disponível, para ajudá-lo a se tornar passivo, receptivo e feminino. Mas isto acontece; apenas por ver um pássaro voando, isto pode acontecer.
O primeiro samadhi de Ramakrishna aconteceu desse jeito. Ele tinha apenas 13 anos de idade. Ele estava voltando para casa, vindo da fazenda, e passava pelo lago do vilarejo quando alguns cisnes de repente levantaram vôo. O céu estava escuro, cheio de nuvens carregadas. Em contraste com o fundo daquelas nuvens escuras, os cisnes brancos reluziam como relâmpagos. O momento era tão puro, a beleza era tão completa que Ramakrishna curvou-se ali mesmo no chão em grande prece. Ele foi golpeado por Deus.
Ele permaneceu inconsciente por algumas horas. Alguém o descobriu e as pessoas carregaram-no para casa. Aquele foi o seu o seu primeiro samadhi. Quando ele abriu seus olhos, depois de algumas horas, ele era um homem totalmente diferente. Aqueles olhos não eram mais os antigos; eles tinham um novo brilho. Seu rosto não era mais o antigo; ele tinha uma nova glória. O garoto estava transformado. As pessoas começaram a venerar o garoto; elas vinham de longe, dos mais variados lugares, apenas para ver o que tinha acontecido. Alguma coisa divina o havia penetrado. E ele não estava fazendo coisa alguma. Ele simplesmente estava passando pelo lago, mas ele nunca permitia que seu ego tomasse posse dele. Quando as pessoas perguntavam ‘O que você fez?’ ele respondia, ‘Eu nada fiz, aconteceu.’ Ele nunca ficou ganancioso para que aquilo acontecesse de novo; caso contrário, ele teria perdido o ponto. E aquilo começou a acontecer repetidas vezes; mesmo devido a coisas pequenas aquilo começava a se desencadear.
Você não consegue encontrar cisnes voando no meio de nuvens escuras todos os dias. Mas aquilo não era o ponto; aquilo apenas desencadeou. E depois, qualquer coisa pequena… Alguém estava sorrindo e acontecia. Uma flor na beira do caminho, se Ramakrishna a visse, ele entrava em êxtase e já não estava mais ali. Ou alguém dizia alguma coisa… bastava o som. Alguém estava repetindo um mantra… bastava o som. Ou alguém tocando uma veena… bastava o som, e ele entrava em êxtase.
Mais tarde isto se tornou difícil para seus discípulos; levá-lo a qualquer lugar era um problema. Na estrada, caminhando, de repente ele já tinha ido, ele desaparecia. Em qualquer lugar que ele fosse, qualquer coisa…
Na verdade, lentamente, lentamente, tudo é divino; lentamente, lentamente, qualquer coisa…
Isto deve ter acontecido com Basho, o poeta e místico Zen.

O antigo lago
Um sapo salta

Plop!

Basho deve ter entrado em um profundo êxtase – apenas o ‘plop’, o som do sapo saltando no antigo lago, era suficiente, mais do que suficiente, e a porta se abria.
Ela se abre para você também – Deus é generoso – mas você perde o ponto, porque você o interpreta erroneamente. Algumas vezes acontece quando você está fazendo amor, mais freqüentemente quando você faz amor, porque esta é a sua experiência mais profunda. Ramaskrishna deve ter sido uma alma muito estética, caso contrário, quem entraria em tamanho orgasmo por ver alguns cisnes voando ao encontro das nuvens negras? Ele deve ter sido de uma imensa sensibilidade estética. Aquilo era o suficiente para ele entrar em estado orgástico.
Normalmente as pessoas não são tão sensitivas; elas se tornaram muito duras. Para conseguir sobreviver, elas tiveram que colocar uma armadura ao seu redor, exatamente para se protegerem; elas tinham medo de ficar vulneráveis. Mas enquanto você está fazendo amor, você se torna vulnerável. Naquela intimidade, o vislumbre vem; você se perde, você está possuído por alguma energia que não é você. Você é minúsculo, comparado com ela. A energia é imensa, enorme.
Mas não tome posse dela no momento seguinte; o ego é muito astuto. Quando aquela energia vem, agradeça a Deus, e quando ela se for, agradeça a Deus, mas não se torne de maneira alguma um fazedor, permaneça um não-fazedor.


OSHO – The Sun Rises in the Evening – Capítulo 10 – pergunta n° 3

Tradução: Sw. Bodhi Champak