quinta-feira, 19 de julho de 2012

Quem Mexeu no Meu Queijo? o filme

Quem Mexeu no Meu Queijo? é uma parábola simples que revela verdades profundas sobre a mudança. É a história divertida e esclarecedora de dois ratinhos e dois homenzinhos que vivem num labirinto e procuram "queijo" para se alimentarem e viverem felizes. Esses quatro personagens se comportam como seres humanos normais. "Queijo" é uma metáfora para significar aquilo que desejarmos na vida: um bom emprego, um bom relacionamento amoroso, dinheiro, propriedades, saúde ou paz de espírito. E o "Labirinto" é o local onde fazemos essa busca: a empresa na qual trabalhamos, a nossa família ou nossa comunidade.

Nesta história, os personagens enfrentam uma mudança inesperada. Um dos "homenzinhos" é bem sucedido e começa a escrever tudo o que aprendeu nas paredes do labirinto. Graças a essas anotações, começamos a aprender como lidar com a mudança, de forma a sofrer menos estresse na vida ou no trabalho.

As simples verdades encontradas nesta história têm provocado um grande impacto no ambiente empresarial. E agora são apresentadas neste filme que pode ser usado tanto para abrir uma reunião como para servir de ponto central de um programa de treinamento que ajude os treinandos a alcançar o sucesso nestes tempos de rápidas transformações. O uso da metáfora do "Queijo" nos ajuda a economizar tempo e reduzir o estresse e nos oferece um modo agradável de partir para a luta nestes tempos de mudança pessoal e profissional. "Queijo" pode ser usado junto a grandes audiências, para criar uma linguagem comum, ou junto a pequenas audiências, para abordar mudanças específicas. O tom pouco ameaçador da história reduz a resistência e estimula a confiança no processo da mudança.

"Quem Mexeu no Meu Queijo?" se baseia no livro escrito pelo Dr. Spencer Johnson, co-autor de "O Gerente Minuto".

domingo, 1 de julho de 2012

QUEM VOCÊ É?

 

Mesmo que de mais ou menos valia, não é quem você é.
É simplesmente um pensamento.
A verdade sobre quem você é, não pode ser pensada, porque é a fonte de todos os pensamentos.
A verdade sobre quem você é não pode ser nomeada ou definida.
Palavras como luz, alma, Deus, a verdade, Eu, consciência, inteligência universal, ou divindade, enquanto capazes de evocar a alegria da verdade, são bastante inadequadas, como uma descrição da imensidade de quem você realmente é.
No entanto você se identifica: como filho, adolescente, uma mãe, um pai, uma pessoa idosa, pessoa saudável, doente, uma pessoa que sofre, ou uma pessoa iluminada - sempre, por trás de tudo isso, está a verdade sobre si mesmo.
Isto não é estranho para você.
É tão perto que você não pode acreditar que é você.
A verdade sobre quem você é, está além de qualquer conceito sobre quem você é, por mais ignorante ou esclarecido inútil ou grandioso.
A verdade sobre quem você é está livre de tudo isso.

Você já está livre
e tudo o que bloqueia a sua realização desta liberdade é a sua própria ligação com algum pensamento sobre quem você é.
Este pensamento não o impede de ser realmente quem você é.
Você já é isso.
O pensamento separa você da realização de quem você é.

Convido você a dar um mergulho em direção ao que sempre esteve aqui, abertamente esperando pela sua própria auto-realização.
Quem é você, realmente?
Você é alguma imagem que aparece em sua mente?
Você é alguma sensação que aparece em seu corpo?
Você é alguma emoção que passa por sua mente e corpo?
Você é o que alguém disse sobre você, ou você está se rebelando contra algo simplesmente porque alguém disse que você faz isso?
Estas são algumas das muitas possibilidades de erros de identificação.

Todas essas definições vêm e vão, nascem e depois morrem.
A verdade sobre quem você é não vai e vem.
Ela está presente antes do nascimento, durante toda uma vida, e após a morte.
Descobrir a verdade sobre quem você é, não só é possível como é o seu direito por nascimento.
Qualquer pensamento de que esta descoberta não é para você, de que agora não é o tempo, de que você não é digno, de que você não está pronto, de que você já sabe quem você é, são apenas truques da mente.
É tempo de investigar este "eu penso" e ver o que ele realmente tem verdade.
Nesta busca, há uma abertura para a inteligência consciente que você é para, finalmente, reconhecer a si mesmo.
A pergunta mais importante que você pode sempre pode fazer a si mesmo é:
Quem sou eu?
De uma certa maneira, esta tem sido uma questão implícita em todas as etapas de sua vida.
Cada atividade, individual ou coletiva é motivada em sua raiz por uma busca de auto-definição.
Normalmente, você busca por uma resposta positiva a esta pergunta e foge de uma resposta negativa.
Uma vez que esta questão torna-se explícita, a dinâmica e o poder desta pergunta direciona a busca para a verdadeira resposta, que é aberta, viva, e preenchida cada vez mais com a profunda introspecção.
Você tem experimentado ambos: sucesso e fracasso.
Depois de um certo tempo, cedo ou tarde você percebe que, quem você é, se esta definição tiver sido feita, ela não é satisfatória.
A não ser que esta questão tenha sido verdadeiramente respondida, não apenas convencionalmente respondida, você ainda vai estar com fome de saber.
Porque, não importa como você tenha sido definido pelos outros, bem-intencionados ou não, e não importa como você definiu a si mesmo, nenhuma definição pode trazer certeza duradoura.
O momento de reconhecer que nenhuma resposta satisfaz a esta pergunta é crucial.
É muitas vezes referido como o momento de maturação espiritual,
o momento de maturidade espiritual.
Neste ponto, você pode conscientemente investigar quem você realmente é.
Em seu poder e simplicidade, a pergunta Quem sou eu? lança a mente de volta para a raiz da identificação pessoal, para o pressuposto básico: eu sou alguém.
Em vez de automaticamente tomar essa suposição como a verdade, você pode investigar mais profundamente.
Não é difícil ver que este pensamento inicial, "Eu sou alguém", leva a todos os tipos de estratégias: a ser um melhor alguém, um alguém mais protegido, um alguém com mais prazer, mais conforto, mais realização.
Mas quando esse pensamento muito básico é questionada, a mente encontra o Eu que se presume ser separado do que tem sido procurado.
Isso é chamado de auto-investigação.
Esta questão mais básica: Quem sou eu?
é aquela que é a mais negligenciada.
Passamos a maior parte dos nossos dias dizendo a nós mesmos ou aos outros que nós somos alguém importante, alguém sem importancia, alguém grande, alguém pequeno, alguém jovem, alguém de idade, nunca verdadeiramente questionando o pressuposto mais básico: Quem é você, realmente?
Como você sabe: isto é quem você é? Esta é a verdade? Realmente?
Quando você se volta para a questão: Quem sou eu? talvez você veja uma entidade que tem a sua face e seu corpo.
Mas quem está ciente de que entidade é essa?
Você é o objeto, ou, você é a consciência do objeto?
O objeto vem e vai.
O pai, o filho, o amante, o abandonado, o iluminado, o vitorioso, o derrotado.
Essas identificações todas vêm e vão.

A consciência destas identificações está sempre presente.

A identificação errada de si mesmo como um objeto
leva ao extremo prazer ou extrema dor e a ciclos de sofrimento intermináveis.
Quando você finalmente parar com a identificação errada e descobrir definitiva e completamente que você é a própria consciência e não estas definições impermanentes, a busca de si mesmo termina.
Quando a pergunta Quem? é seguida inocentemente, com pureza, todo o caminho volta para sua fonte, há uma realização enorme, surpreendente: Não existe identidade nenhuma! Há apenas o reconhecimento, indefinível ilimitado de si mesmo como inseparável de qualquer outra coisa.
Você é livre.
Você é o todo.
Você é infinito.
Não há um fim para você, não há limites para você.
Alguma idéia sobre si mesmo aparece em você
e desaparece de volta em você.
Você é conscientização, e conscientização é consciência.
Deixe todas as auto-definições morrerem neste momento.

Deixe-as irem, e veja o que resta.
Ver o que nunca nasceu e que não morrerá.
Sinta o alívio de deixar ir o fardo de definir a si mesmo.
Experimente a não-realidade do fardo.
Experimente a alegria que está aqui.
Descanse na paz infinita de sua verdadeira natureza
antes de qualquer pensamento do Eu aparecer.


Mensagem de Gangaji
Do livro "The Diamond in Your Pocket"

Livre Arbítrio e Diálogos

 ramesh

Ramesh Balsekar

Ramesh: Primeiramente, diga-me o que você entende por “livre arbítrio”.
Pergunta: A noção de que “eu” posso escolher entre uma coisa ou outra.
Ramesh: Sim, mas isso inclui as consequências do que você escolhe? Seu livre arbítrio é escolher uma coisa ou outra. O seu livre arbítrio inclui o que decorrerá de fato daquilo que você escolher?
Pergunta: Não.
Ramesh: Que utilidade tem o seu livre arbítrio? Que livre arbítrio mais sem utilidade você tem! Então o que é o livre arbítrio? Certamente você pode escolher, mas se o que você escolher irá acontecer ou não, não está no seu controle. É por isso que quando as pessoas usam essas palavras eu geralmente as interrompo e peço-lhes para dizerem o que elas querem dizer por “livre arbítrio”.
Pergunta: A lógica que você apresentou, que faz sentido para mim, é que o desdobramento natural da criação, uma vez que é colocado em movimento desdobra-se a partir de um padrão determinado muito complexo. E então há este ego que pensa que pode escolher uma coisa ou outra.
Ramesh: Você vê, em que bases você faz suas escolhas? Como você faz suas escolhas?
Pergunta: Essa seria minha pergunta, eu ia perguntar: “Quem escolhe?”
Ramesh: “Quem” escolhe? O ego escolhe. Mas o ego escolhe baseado em que? Meu ponto é que o ego faz sua “escolha” com base na programação que ele recebeu.
Pergunta: Sobre a qual ele não tem controle.
Ramesh: O condicionamento do meio circundante sobre o qual você não teve escolha.
Pergunta: Ou o DNA, ou algo mais.
Ramesh: Isso mesmo, portanto, há o DNA ou os genes, sobre os quais você não teve escolha, mais o condicionamento recebido do seu meio sobre o qual você não teve escolha. São essas duas coisas que eu chamo de ‘a programação’ com a qual você fará a “sua” escolha. Você fará sua escolha baseado no que você foi condicionado a pensar ser certo ou errado. Portanto, se o seu livre arbítrio está baseado na programação, a qual você não teve controle, então é o livre arbítrio “de quem” que estamos falando?
Pergunta: Então mesmo o livre arbítrio é uma função do Sujeito absoluto, da Fonte?
Ramesh: Correto, ou melhor, o livre arbítrio que você valoriza tanto está baseado em algo sobre o qual você não tem controle.
Pergunta: Muito bom. Isso é muito bom mesmo!
Ramesh: Eu retorno à válida questão do ego. O ego tem uma questão válida: “Vivendo em sociedade é esperado que eu faça escolhas – eu não devo fazer escolhas?” Eu digo: “É claro que sim.” Mas tudo o que estou dizendo para você considerar é: a escolha que você faz, é realmente “sua” escolha ou essa escolha acontece?

Pergunta: Quando você fala sobre como nossas vidas são determinadas, usando os conceitos do robô ou do computador, isso soa muito limitador, não há escolha, não há liberdade. Mas minha experiência é que me sinto repleta de um sentido de liberdade.
Ramesh: Claro, esse é o ponto importante. Então, o que é esse sentido de liberdade que surge? Que tipo de liberdade é esse?
Pergunta: Eu não sou esse robô ou o computador.
Ramesh: Exatamente. Esse é o ponto. Portanto, liberdade de que? Liberdade daquilo que anteriormente identificava-se com o computador. Significa liberdade do próprio computador, liberdade da identificação com o computador. O sentimento que você tem agora Ashika, é que antes você pensava que “você” era o computador e agora sabe que você não é o computador. Esse computador está sendo usado pela Fonte, ou Deus, para trazer certas ações que necessitam acontecer através deste organismo corpo-mente. Não é isso?
Pergunta: Eu pensava que liberdade era liberdade de escolha, era fazer o que eu queria.
Ramesh: Livre arbítrio.
Pergunta: Sim. Isso tudo parece ter morrido.
Ramesh: Então não há livre arbítrio e isso não traz um senso de constrição.
Pergunta: Há uma liberdade totalmente diferente, liberdade de não estar de modo algum identificada.
Ramesh: Sim. Liberdade do envolvimento. Sua experiência foi que o envolvimento é que causa a infelicidade; se não há envolvimento não há infelicidade. Então, o que você realmente está dizendo é que a liberdade é da tristeza porque é liberdade do envolvimento. E “quem” se envolve? O ego fica envolvido. A liberdade é a liberdade do ego. E o ego é o sentido pessoal de autoria das ações. Portanto, liberdade, em última instância, é liberdade do sentido de autoria pessoal das ações – tanto deste organismo corpo-mente, como dos outros organismos. É notável que isso tenha ocorrido com você, os outros talvez não aceitem isso, mas quanto a você a liberdade se estende a todos. Ninguém tem livre arbítrio. Tudo o que acontece é que ações acontecem através dos bilhões de computadores corpo-mente. Então não há razão para Ashika sentir-se culpada, sentir orgulho ou ódio de ninguém. Isso é aceitável?
Pergunta: Sim.
Ramesh: Essa é a liberdade que está refletida na sua compreensão – liberdade da culpa, do orgulho, do ódio e da inveja – que significa o que? Liberdade do envolvimento. É o envolvimento que causa infelicidade – um pouco de felicidade e um monte de infelicidade. Portanto, aceitar o que acontece como sendo algo que você não pode se envolver e sobre o qual você não tem nenhum controle – essa é a liberdade pelo fato que o que quer que esteja acontecendo está além do controle de qualquer pessoa. Desse modo, o que quer que esteja acontecendo é simplesmente aceito como algo que deveria acontecer – e não por causa da vontade de algum indivíduo.
Pergunta: Eu estava sentindo-me confusa pois havia esse enorme sentimento de liberdade mas não era liberdade para fazer ou deixar de fazer. Era simplesmente uma liberdade para ser.
Ramesh: Você vê, liberdade do envolvimento é liberdade da limitação do ego. O ego é restrito. Então o ego que pensava anteriormente que “ele” era livre para fazer o que “ele” quisesse agora descobriu que não existe “Ashika” para fazer coisa alguma. Isso é liberdade da responsabilidade, do sentido de autoria pessoal das ações e liberdade do orgulho. Pelo ego essa liberdade é traduzida como uma perda de “seu” livre arbítrio pessoal. Então essa liberdade é em si estar livre do ego, mas o ego não pode sentir essa liberdade. O ego sente que “ele” perdeu o livre arbítrio de fazer o que ele quer fazer – que “ele” pensava que possuía. Essa foi a confusão que você sentiu, a liberdade que surgiu da perda do sentido de autoria das ações significa a perda de liberdade do ego. Isso faz sentido?
Pergunta: Sim.
Ramesh: Eu repito: liberdade do sentido de autoria pessoal significa a perda da liberdade do ego. E essa é a confusão, pois ainda há essa identificação do ego com este organismo corpo-mente chamado Ashika. O ego ainda permanece e sente-se terrivelmente restringido.

Pergunta: Eu preferia estar falando em particular com você, mas a respeito da repetição de mantras, algumas mudanças maravilhosas aconteceram. Nenhuma mudança realmente dramática.
Ramesh: O que é uma coisa boa. De outra maneira você estaria se prendendo a elas.
Pergunta: Quando criança, eu ficava sempre assustado com o frio, cada vez esperando que me acostumaria com isso. Eu ficava assustado, como se tivesse despertado do sono. A primeira vez que investiguei a repetição do “eu sou”, foi a mesma experiência alarmante. Agora uma mudança natural está acontecendo. Isso deve ser perseguido?
Ramesh: Aceite isso, sem as perguntas: “deveria ou não deveria acontecer”.
Pergunta: Há algum valor nessas chamadas praticas espirituais e nos métodos disciplinatórios?
Ramesh: A mente humana está mais do que pronta para que seja falado para ela fazer algo. Você ficaria surpreso de quantas pessoas têm a firme crença que não apenas essas várias práticas espirituais conduzem à iluminação, como que a própria prática desses métodos é a iluminação. É total idolatria e superstição.
Pergunta: Mas tratar todas as práticas espirituais como idolatria e superstição é manter a mete fechada, não é?
Ramesh: De qualquer forma mantenha a mente aberta. Se você se encontra numa posição onde você está fazendo alguma prática, tente fazê-la e veja. No meu caso, antes de eu ir no Nisargadatta Maharaj, eu tive um guru por vinte anos. Ele era um guru tradicional que dava iniciações tradicionais. Naquela época, minha necessidade de um guru era tão intensa que quando eu fui até ele, numa pequena cerimônia de iniciação, durante esse processo eu fui tão arrebatado que eu não conseguia para de chorar. Uma emoção construída, uma necessidade de um guru que havia sido construída estava expressando-se daquela maneira. Muito cedo eu percebi que o que ele estava me ensinando, com toda sinceridade, não era o que eu realmente queria. Se alguém fosse ao Maharaj e dissesse: “minha esposa está doente” ou “meu filho está desempregado”, Maharaj iria dizer: “sinto muito, eu não posso ajudá-lo”. Enquanto que meu primeiro guru iria considerar parte de sua função não apenas se encarregar de sua vida espiritual, mas também iria ajudar a pessoa, da maneira mais genuína e sincera, nas necessidades materiais. O ensinamento de Maharaj era totalmente impessoal, universal. Mas esse primeiro guru era primeiramente um Hindu e também um não-dualista, um Advaita. Ele diria: “Faça este puja, faça tal prática disciplinar, vá visitar tal templo”. Ele não era uma fraude. Ele era genuíno. Mas a crença dele culminava com a firme convicção de que o que o guru dele havia dito para ele era o definitivo, que o guru pessoal dele, que havia morrido há muitos anos, ainda guiava as ações dele. Bem depressa ficou claro para mim que não era isso que eu tinha estado à procura desde os doze anos de idade. Mas não é a natureza deste organismo romper com alguém violentamente, então o relacionamento continuou por vinte anos. Um fato curioso sobre esse relacionamento é que ele foi previsto astrologicamente em 1950. Não por um astrólogo que lê o horóscopo, mas através de uma previsão do Sul da Índia chamada nadi. Havia um tipo pele ou de folha tão elástica que era impossível de ser quebrada. Nela estava entalhado em letras pequenas a predição de que eu iria primeiramente ter um guru por vinte anos e que não iria acontecer muito ali, mas que depois que eu me aposentasse eu encontraria meu verdadeiro guru e então o progresso seria bem rápido. Depois que me aposentei, li um artigo sobre Nisargadatta Maharaj escrito por Jean Dunn no the Mountain Path. Quando subi as escadas para o sobrado de Maharaj pela primeira vez, as primeiras palavras de Nisargadatta foram: “Até que enfim você veio, não foi? Venha e sente-se.” Portanto, se alguém tem o dom da cura, por que não? O dom da astrologia, da psicoterapia, por que não? Eu não perdi vinte anos antes de encontrar Maharaj. Tudo é uma preparação para a próxima cena. Então, se alguma força misteriosa dirige você para alguma prática, eu aconselho você a não se afastar dela ou a não abandoná-la. Aceite-a, tente-a. Se posteriormente essas práticas espirituais ficarem pelo caminho, deixe-as. E se acontecer, minha única sugestão é, não sinta-se culpado por isso. É um acontecimento sobre o qual você não tem controle. Chang-Tzu disse: “o mestre veio quando era a hora dele vir, o mestre se foi no fluxo ordinário dos eventos.” Quando há mesmo que um lampejo dessa compreensão, mesmo que no nível intelectual, você começa a ter uma sensação de liberdade, ou, mais precisamente, o sentido de liberdade substitui o sentido de frustração. O sentido de frustração é a volição que o ‘eu’ é muito relutante em abandonar. Quando há realmente uma convicção de que eu sou apenas um instrumento, como os bilhões de seres humanos através dos quais Deus ou a Totalidade opera, como pode não haver um tremendo sentimento de liberdade?

Pergunta: No momento em que percebo que estive perdido em pensamentos sobre o futuro, há algo particular a ser feito?
Ramesh: Nada. Absolutamente nada.
Pergunta: O próximo momento irá cuidar de si mesmo? Eu posso esquecer isso e pensar sobre o futuro novamente?
Ramesh: Correto. O que estou dizendo é que a ação de escutar ocorreu com uma certa quantidade de receptividade. De outra maneira nem mesmo essa pergunta iria surgir. Então esse escutar receptivo irá transformar-se em compreensão e essa compreensão vai ser a testemunha, a qual é necessária para evitar o envolvimento. É o ‘eu’, a mente pensante, que em vez de compreender faz a pergunta: “Então o que devo fazer agora?” A resposta é: “Nada”. Isso significa, efetivamente, ignorar a mente pensante. A única maneira pela qual essa mente pensante sucumbe é quando ela é ignorada. Não há outra maneira dela acabar.
Pergunta: No Vipassana, um método de retornar ao presente é focar em alguma sensação do corpo. Isso me parece similar com o que você tem dito.
Ramesh: Não, esse tipo de “fazer” geralmente é ainda a mente observando a mente, é um processo mental. A auto-investigação (Investigação de Si) não significa que toda vez que um pensamento ocorrer deveríamos metodicamente começar a pensar: “Para quem esse pensamento ocorreu? Eu não sou o corpo” e assim por diante. Tudo isso está no tempo e na duração, não está? Qualquer coisa que aconteça no tempo e na duração é envolvimento. Portanto, em vez de ficar envolvido num processo mental, é mais simples e mais efetivo permanecer numa posição de aceitação contentada. Um pensamento surgiu, ele é testemunhado e é cortado. O testemunho não precisa de nenhum processo mental.
Pergunta: Qual é o melhor meio de compreender que não somos o fazedor?
Ramesh: A melhor maneira de entender que você não é o fazedor é perceber que você não é um corpo sólido. Você é meramente um vazio no qual a energia vibra de acordo com um padrão individual particular. Desse modo, você não é um ser individual, quem dirá um fazedor individual. Você não é nem mesmo uma entidade individual. Você não é nada. É um mero padrão de energia em vibração. Compreender isso verdadeiramente, com convicção, ajudará tremendamente.
Pergunta: Mas podemos compreender isso um em momento e então, durante o resto do dia, descobrir que estamos novamente assumindo a autoria.
Ramesh: Ó sim! Mas isso tem de vir. Deixe vir.
Pergunta: Mas a compreensão torna-se compartimentada.
Ramesh: Pelo contrário, ela não permanece num compartimento. Ela desce bem para a raiz da existência, para a base da existência. Você não precisa repetir de novo e de novo: “Eu sou, eu estou vivo.” Não há necessidade de dizer: “Eu sou um homem.” O conhecimento está lá. Se esses pensamentos ocorrerem, será um anuviamento temporário da consciência. Por quanto tempo esse anuviamento acontecerá não está em suas mãos. Não há nenhuma técnica que o “eu” possa empregar para fazer esses pensamentos irem embora.
Pergunta: Então um momento de pura compreensão de que não somos o fazedor é mais importante do que as compreensões menores?
Ramesh: Absolutamente. O tempo de duração dela está fora de questão aqui.
Pergunta: Muitas vezes no “I am That”, Maharaj advertia as pessoas a se manterem com o sentimento de Eu Sou.
Ramesh: A resposta era dada para as pessoas que precisavam fazer algo. Para esse homem de ação, o Karma Iogue, dizer-lhe apenas para compreender seria extremamente difícil. Foi difícil para mim entender a quem Maharaj estava se dirigindo quando dizia: “Permaneça no Eu Sou”. Obviamente ele estava endereçando isso a alguém. Foi uma questão difícil que perturbou- me por seis meses. Essa é sua questão também.
Pergunta: Sim, mas espero que não dure seis meses.
Ramesh: Você pode sentir-se grato se ela não durar seis anos! Mas é uma questão básica. A questão me incomodava desde manhã cedo e durante o dia todo. Finalmente, ocorreu essa compreensão repentina de que aquelas sugestões: “Apenas seja” ou “permaneça no Eu Sou” não eram endereçadas a um “eu” (mim). Se euaceitasse a verdade básica de que o “eu” é meramente uma aparência na Consciência, não haveria nada mais para ser feito. Essa aceitação não vem rapidamente em todos os casos. Até que ela viesse, durante o processo dessa aceitação se tonar firme, Maharaj estava endereçando-se àquele “eu” que precisava de uma certa quantidade de orientação. Ele não estava dando sugestões para alguém que não precisava delas. Os fatos básicos ele já havia deixado claro: que não há tal objeto como ser humano com independência como uma entidade separada, com independência de escolha e decisão, com volição. Uma mera aparência não pode ter nenhuma volição. No caso do próprio Maharaj, ele tinha uma inclinação natural e por intuição para o caminho da devoção, ou seja, bhakti. Ele costumava ir a um templo toda a noite e cantar bajans. Ele disse: “eu tinha uma voz muito boa, então deleitava-me ao cantar e isso me deixava muito feliz, eu não estava interessado em nenhum conhecimento e nem em repetir o nome de Deus. Era o que eu gostava de fazer e eu fazia.” Certo dia, um amigo dele que costumava ir a um certo guru insistiu que Maharaj o acompanhasse. Então Maharaj foi. A maneira tradicional era levar uma guirlanda de flores. “Até a guirlanda de flores simbólica foi comprada por meu amigo”, Maharaj disse. A mensagem básica essencial do guru era que não existe algo como uma entidade individual, ela era apenas uma aparência na Consciência. Maharaj disse: “talvez, aceitei isso porque eu era uma pessoa iletrada. O intelecto não era desenvolvido à uma certa agudeza onde ele quisesse saber os porquês e os motivos de tudo. Por alguma razão eu pude aceitar e esse foi o fim da questão.” Maharaj continuou a ir aos bajans e ao mesmo tempo essa compreensão se enraizou em seu coração. Gradualmente suas idas ao templo acabaram, mas sem que ele fizesse um esforço para isso.
Uma coisa que posso lhe falar é que não há coisa alguma que “você” possa fazer a respeito da Realização, porque o “você” tem que desaparecer e o “você” não fará “você” desaparecer.

De: Portal do Conhecimento Divino

http://editoraadvaita.blogspot.com/2011/07/ramesh-balsekar-sobre-livre-arbitrio.html

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Quando a alegria acontece, simplesmente agradeça




 osho_alegria

Querido Osho,
O ego ainda está ativo, quando eu sinto alegria e contentamento?

Champak, quando a alegria está presente, não existe ego. Mas quando a alegria se vai, o ego retorna; e quando o ego retorna, ele transforma a alegria em uma experiência. Fora isso, quando a alegria está presente, não existe experienciador nem experiência – não existe divisão. Não é que você sinta alegria, você é a alegria. Quando a alegria está presente, você não está, a alegria está, apenas a alegria. Porém, mais ou cedo ou mais tarde…
Você ainda não é capaz de conter aquela alegria para sempre; a janela e a porta se fecham, a fragrância desaparece, a música vai se tornando distante até desaparecer. O ego está de volta e diz, ‘Garoto, que bela experiência! Foi muito legal, fantástico!’ E agora, aquilo que não era uma experiência foi reduzido a uma experiência.

Você me pergunta: O ego ainda está ativo, quando eu sinto alegria e contentamento?
Quando você está verdadeiramente na alegria e no contentamento, o ego não está, ele não consegue estar, porque o contentamento não pode estar junto com o ego – é impossível – eles não conseguem existir juntos. Nunca se ouviu isso. A coexistência deles é impossível. Quando a alegria e o contentamento estão presentes, apenas Deus está.
Mas eu posso entender a sua pergunta, Champak. A pergunta surge mais tarde, quando o ego retorna e o momento de alegria já desapareceu, daí ele toma posse. O ego é muito ganancioso, ele toma posse de tudo, ele acumula tudo. Ele reduz toda coisa viva em uma coisa morta, porque somente coisas mortas podem ser acumuladas. Aí, ele diz, ‘Mantenha isto como uma memória, isto foi uma grande coisa.’ E aquilo ficou reduzido a uma memória. E o ego ainda diz, ‘Tenha este tipo de alegria mais e mais vezes, crie mais alegrias.’ E você sabe que você não foi o criador dela; ela só veio quando você não estava, ela veio sem ser solicitada, ela veio por si mesma, ela veio inesperadamente. Você não foi o criador da alegria, você não a fabricou, você não colocou ela ali; ela foi algo do além que de repente tomou posse de você, que o sacudiu, deu-lhe um banho. E por um momento você esteve iluminado pelo sol, esqueceu todas as suas misérias, angústias e dores. Você não era um homem naquele momento, aquilo foi um vislumbre da energia búdica, exatamente a experiência de um relâmpago.
Mas o ego não pode perder a oportunidade. Uma vez que o momento tenha passado, ele imediatamente salta, toma posse daquilo e armazena na memória. E fica instigando você a ter mais daquilo. Daí você fica com um problema, pois você não sabe o que fazer para trazer aquela alegria de novo.
Isto acontece diariamente aqui. Quando pessoas novas chegam até a mim e elas começam a meditar, de repente, num dia aquilo acontece – a bênção – e elas ficam emocionadas, ficam em êxtase. Mas o ego toma posse e depois aquilo se torna cada vez mais difícil de acontecer. Então, elas ficam preocupadas, ‘Aquilo aconteceu… Por que não está acontecendo agora?’
Aconteceu porque você não estava alerta a respeito, aconteceu porque você não havia solicitado. Você não poderia ter solicitado, porque você não tinha qualquer experiência prévia. Aconteceu porque não havia nenhuma procura daquilo, aconteceu porque você não estava buscando – você não poderia ter buscado, pois aquilo era desconhecido. Agora você já conhece algo a respeito, e porque conhece, você está procurando por aquilo. E porque você está à procura, você está presente. E a procura do buscador persiste, permanece – o buscador é a barreira.
Esta é toda a mensagem de Yoka e de seu Shodoka – toda a mensagem: a que o buscador é a barreira. Deus não pode ser buscado; Deus vem. Você tem apenas que estar receptivo, disponível e isto é tudo.
Quando em meditação você sente o êxtase surgindo pela primeira vez, não é você que está fazendo aquilo. Fique alerta. Você não está fazendo coisa alguma. Aquilo está acontecendo com você – é um puro presente. Sinta-se agradecido. Não pense em termos de que você é o fazedor, não dê um tapinha nas suas próprias costas, não diga, ‘Olhe, eu fiz isto’. Se tiver agido assim, você terá problemas, pois aquilo não virá de novo. Você se tornou esperto, engenhoso e a sua inocência se perdeu.

Assim, sempre que acontecer belas experiências de alegria, contentamento, amor, beatitude e benção, lembre-se de uma coisa, você não é o manipulador delas; elas simplesmente vêm. Sinta-se agradecido e diga obrigado, e esqueça tudo a respeito delas. Não as guarde em sua memória, e não fique ganancioso a respeito delas. Se você ficar ganancioso o ego já entrou e, por vingança, ele começa a envenená-lo de novo.
Champak, o ego desaparece muitas vezes, na vida comum ele também desaparece muitas vezes, mas as pessoas não sabem como manter aqueles momentos de pureza intactos, sem serem poluídos pelo ego, o qual logo em seguida entra em ação; ele está de prontidão para entrar. Isto nada tem a ver com meditação enquanto tal. A meditação é apenas uma das maneiras para torná-lo disponível, para ajudá-lo a se tornar passivo, receptivo e feminino. Mas isto acontece; apenas por ver um pássaro voando, isto pode acontecer.
O primeiro samadhi de Ramakrishna aconteceu desse jeito. Ele tinha apenas 13 anos de idade. Ele estava voltando para casa, vindo da fazenda, e passava pelo lago do vilarejo quando alguns cisnes de repente levantaram vôo. O céu estava escuro, cheio de nuvens carregadas. Em contraste com o fundo daquelas nuvens escuras, os cisnes brancos reluziam como relâmpagos. O momento era tão puro, a beleza era tão completa que Ramakrishna curvou-se ali mesmo no chão em grande prece. Ele foi golpeado por Deus.
Ele permaneceu inconsciente por algumas horas. Alguém o descobriu e as pessoas carregaram-no para casa. Aquele foi o seu o seu primeiro samadhi. Quando ele abriu seus olhos, depois de algumas horas, ele era um homem totalmente diferente. Aqueles olhos não eram mais os antigos; eles tinham um novo brilho. Seu rosto não era mais o antigo; ele tinha uma nova glória. O garoto estava transformado. As pessoas começaram a venerar o garoto; elas vinham de longe, dos mais variados lugares, apenas para ver o que tinha acontecido. Alguma coisa divina o havia penetrado. E ele não estava fazendo coisa alguma. Ele simplesmente estava passando pelo lago, mas ele nunca permitia que seu ego tomasse posse dele. Quando as pessoas perguntavam ‘O que você fez?’ ele respondia, ‘Eu nada fiz, aconteceu.’ Ele nunca ficou ganancioso para que aquilo acontecesse de novo; caso contrário, ele teria perdido o ponto. E aquilo começou a acontecer repetidas vezes; mesmo devido a coisas pequenas aquilo começava a se desencadear.
Você não consegue encontrar cisnes voando no meio de nuvens escuras todos os dias. Mas aquilo não era o ponto; aquilo apenas desencadeou. E depois, qualquer coisa pequena… Alguém estava sorrindo e acontecia. Uma flor na beira do caminho, se Ramakrishna a visse, ele entrava em êxtase e já não estava mais ali. Ou alguém dizia alguma coisa… bastava o som. Alguém estava repetindo um mantra… bastava o som. Ou alguém tocando uma veena… bastava o som, e ele entrava em êxtase.
Mais tarde isto se tornou difícil para seus discípulos; levá-lo a qualquer lugar era um problema. Na estrada, caminhando, de repente ele já tinha ido, ele desaparecia. Em qualquer lugar que ele fosse, qualquer coisa…
Na verdade, lentamente, lentamente, tudo é divino; lentamente, lentamente, qualquer coisa…
Isto deve ter acontecido com Basho, o poeta e místico Zen.

O antigo lago
Um sapo salta

Plop!

Basho deve ter entrado em um profundo êxtase – apenas o ‘plop’, o som do sapo saltando no antigo lago, era suficiente, mais do que suficiente, e a porta se abria.
Ela se abre para você também – Deus é generoso – mas você perde o ponto, porque você o interpreta erroneamente. Algumas vezes acontece quando você está fazendo amor, mais freqüentemente quando você faz amor, porque esta é a sua experiência mais profunda. Ramaskrishna deve ter sido uma alma muito estética, caso contrário, quem entraria em tamanho orgasmo por ver alguns cisnes voando ao encontro das nuvens negras? Ele deve ter sido de uma imensa sensibilidade estética. Aquilo era o suficiente para ele entrar em estado orgástico.
Normalmente as pessoas não são tão sensitivas; elas se tornaram muito duras. Para conseguir sobreviver, elas tiveram que colocar uma armadura ao seu redor, exatamente para se protegerem; elas tinham medo de ficar vulneráveis. Mas enquanto você está fazendo amor, você se torna vulnerável. Naquela intimidade, o vislumbre vem; você se perde, você está possuído por alguma energia que não é você. Você é minúsculo, comparado com ela. A energia é imensa, enorme.
Mas não tome posse dela no momento seguinte; o ego é muito astuto. Quando aquela energia vem, agradeça a Deus, e quando ela se for, agradeça a Deus, mas não se torne de maneira alguma um fazedor, permaneça um não-fazedor.


OSHO – The Sun Rises in the Evening – Capítulo 10 – pergunta n° 3

Tradução: Sw. Bodhi Champak

Uma história sobre Simplicidade

simplicidadeHouve certa vez um negociante rico e astuto que tirou férias próximo a uma pequena vila de pescadores.
Certa manhã, quando o sol já estava alto e os coqueiros balançavam suavemente na brisa, ele foi passear na praia quase deserta.
Lá pela metade da praia ele encontrou  um pequeno barco de pesca e um velho pescador estava sentado em uma sombra desfrutando seu cigarro.
“Bom-dia, amigo. Como é que você não está lá pescando? A água parece perfeita para uma boa pesca”, disse o negociante.
“Você é um homem do mar?”, perguntou o simples pescador.
“Não”, respondeu o negociante, “Mas eu notei que todos os outros barcos estão fora, menos o seu”.
O ancião então explicou: “Não existem outros barcos aqui. Só eu pesco aqui. Eu pesco à noite. Agora, eu descanso aqui na brisa e na sombra”.
“Mas se você saísse agora não apanharia mais peixes?”.
“Provavelmente, mas para quê?”.
“Bem, eu tenho certeza que você poderia vendê-los na praia turística logo ali”, disse o negociante apontando para a vila vizinha.
“E então o quê?”, perguntou o pescador.
“Bem, então você poderia comprar um motor para o seu barco e ir mais longe para águas realmente profundas e apanhar peixes ainda maiores.”
“E daí?”, indagou novamente o humilde homem do mar.
“Bem, então você poderia comprar outro barco, empregar alguns destes jovens sem trabalho para pescar para você e ganhar ainda mais dinheiro!”
“Para que?”, disse o velho.
“Bem, com todo esse dinheiro você poderia construir a sua casa. Você poderia sentar-se, relaxar e desfrutar a vida com a mente em paz”, respondeu o negociante.
“Obrigado por seu conselho”, sorriu o pescador, “mas é isso que eu estou fazendo agora”.
O homem de negócios, humilhado, tocou suas palmas juntas e concordou balançando sua cabeça.


“Você já é a paz que você está buscando. Fique em silêncio e saiba disso.” Mooji

História retirada de trecho do livro “Antes do Eu Sou” de Mooji.
http://www.mooji.org/books_pt.html

sábado, 23 de junho de 2012

Percebendo a dança

Quem sou? O que quero? De onde vim? Para onde vou?
O que fazer agora para viver a vida neste momento?
Estas e outras questões podem ser partes do dia a dia de muitos aqui entre nós agora, mas quais as respostas?

Num primeiro momento podemos ler mais, estudar mais, querer saber mais sobre tudo e logo percebemos que o estado interior provocado pelas indagações continua ativo. Mesmo que tenhamos um conhecimento sobre algo, uma determinada ciência, uma determinada filosofia, enfim, conhecimentos intelectuais sobre assuntos que possam nos ajudar a responder isso, chegamos num ponto onde nada é resposta e onde tudo é pergunta. Se formos mais adiante vamos perdendo as convicções e é nesse ponto que começamos a ter um vislumbre das respostas, mas mesmo assim continuamos a jornada para conseguir respostas fora de nós mesmos.

Percorri vários caminhos fora de mim quando um dia enfim cansei de me esforçar em saber algo que nem sei se seria útil para mim agora. Quando paro e entro em mim mesmo começo a perceber algo que não sei o que, nem o que é. Um lugar onde tudo é percebido e nada é indagado nem respondido. Um ponto onde tudo e nada convivem sem medo e sem conceitos. Quando canso percebo, quando paro começo, quando sinto transformo. Nada sei sobre isso e tudo sei sobre o que percebo. Nesse momento tudo é relativo e existe apenas a percepção de quem percebe.
Esse que percebe será que sou eu? Quando pergunto isso deixo de ser quem percebe e volto a ser Eu, cheio de indagações e fugas e encontros com alguém que eu acho que conheço, Eu. O Eu separado por pensamentos, conceitos, sentimentos e cores que somente o Eu vê.

Será que se deixar de ser Eu consigo Ser o que realmente sou? Essa pergunta ainda é do Eu. Novamente começo a dança sem par, separada da dança do Ser. Em outro instante percebo que nada encontrei e volto pra dentro para aquele lugar onde percebi que não sou somente Eu. Uma estrada para o que percebe. Quando chego não sou Eu e percebo o Ser e começa a dança agora com vários pares, infinitas possibilidades, pois não sou Eu separado, sou e percebo o Ser. Agora posso voltar no Eu e nunca mais estarei na dança sem par.  O Eu agora é parte como sempre foi, o que existia era a ilusão da mente separada, da emoção separada, do físico separado, de Eu ser separado. Era apenas uma ilusão.  Agora e digo agora, nesse ponto em que escrevo sou Um com tudo e com você que lê. Perceba a dança.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A História do DNA e da Raça Humana, contada nessa canalização de Kryon.



Esta canalização ao vivo foi dada em
 Portland, Oregon, EUA em 29 de agosto de 2009 





Saudações, queridos. Eu sou Kryon do Serviço Magnético.

Daríamos qualquer coisa para anular as regras do livre-arbítrio, para nos mostrarmos a vocês de uma forma que pudesse provar que realmente estamos aqui. Mas neste planeta existe o livre-arbítrio, então vocês é que precisam abrir essa porta para nós. Permanecemos como os anjos que somos nas suas vidas, caminhando com vocês durante toda a duração delas. No momento em que vocês nascem neste planeta, os anjos circundam a área do seu nascimento e então ficam com vocês, até seu último suspiro. Nas primeiras semanas de vida de um bebê, vocês podem ver como ele fica de olhos arregalados olhando para os anjos! O bebê pode apontar, ou às vezes até sorrir para eles, mesmo com duas ou três semanas de vida, porque ele nos reconhece. Todos vocês fizeram isto. Na verdade, nos primeiros dias após ter saído do útero materno, quando há tantas mudanças e tantas coisas novas com que se acostumar, os anjos são um conforto para o bebê. Vocês se lembram? [Kryon sorri] Depois lentamente essa realidade escapa de vocês. Lentamente. Mas muitos de vocês já viram quando um bebê olha para o espaço vazio e fica contente com o que vê.

Esses são os mesmos anjos que estão com vocês agora. Eles não envelhecem, sabem? Mas vocês envelhecem. Eles têm estado com vocês durante toda sua vida; eles caminham ao seu lado; eles vieram com vocês; e irão embora com vocês. E se vocês nunca falarem com eles, eles nunca dirão nada. Pois este é o acordo. Mas, queridos Seres Humanos, quando vocês nos dão apenas um pequeno espaço de intenção, e dizem: “Querido Deus, mostre-me que sou amado”, vocês abrem a comporta. Pois é então que entramos nas suas vidas até o ponto em que nos permitam. É então que lhes damos o que nos pedem, começando a sincronicidade, o ensinamento, segurando suas mãos e pondo um fim à sensação de estarem sozinhos. É então que os preenchemos a tal ponto, que não mais se preocupam com doenças, nem com a idade, nem com dramas. E tudo o que vêem é a promessa de quem vocês são. É assim que tem sido, desde o dia em que começamos, pois nosso serviço é possibilitar que tenham a consciência de que são parte de nós.

A MENSAGEM É SAGRADA

Ainda existem aqueles que se espantam com este processo de canalização. Funciona melhor quando o canalizador é claro. Funciona quando a idéia de que é um simples Ser Humano é posta de lado. É assim que é e é assim que sempre foi. Todas as escrituras do planeta foram escritas por Seres Humanos. Observem como isto funciona, Seres Humanos, pois vocês sozinhos são os responsáveis por todas as profecias e por todas as coisas boas que encontram naquelas palavras que os confortam, e que vocês dizem que vêm de Deus. E é assim que, mais uma vez, estamos diante de vocês com informações que lhes são transmitidas deste modo antigo e sagrado.

A informação que é oferecida para os que estão nesta sala é transmitida no que vocês chamariam de tempo real. Aqueles, que estão ouvindo e lendo no tempo que os que estão sentados aqui chamam de futuro, sabem como isto funciona. Entretanto, esta trilha linear de tempo não é a nossa realidade. Somos quânticos, portanto podemos enxergar o potencial de quem está olhando esta página, mesmo que isto ainda não tenha acontecido para aqueles que estão sentados diante de nós. O que isto significa é que a mensagem, embora sobre História, ainda é pessoal e nós os convidamos a sentir a antiga verdade dela, pois sabemos quais os olhos que estão sobre esta página.

Toda a informação que vou lhes dar agora já foi dada em algum momento dos últimos 20 anos, nas canalizações de Kryon. Mas nunca lhes oferecemos esta sinopse, pois estamos começando a resumir os temas de modo que fiquem mais simples e claros, para que comecem a ser menos abstratos e mais presentes na sua realidade. Conversa franca e palavras sinceras são o que uma canalização clara pode lhes trazer.

A INFORMAÇÃO DO ENSINAMENTO DE HOJE

Isto é um presente para nós: que vocês se sentem e nos deixem lavar seus pés. E enquanto meu parceiro lhes transmite a informação, a terceira linguagem estará presente em todos os corações aqui. Alguns dos que estão ouvindo e lendo no futuro também serão tocados, porque sabemos quem ouvirá e lerá isto, pois os vemos lá. Vemos seus rostos e vemos, inclusive, a sua luz. Não é por acaso que, com o livre-arbítrio, vocês estejam desejando que esta comunicação entre em suas vidas no dia de hoje.

Deixem que a informação que será dada hoje seja passada para muitas pessoas. A informação que lhes oferecemos hoje é sobre a linhagem do DNA… desde o começo do DNA até o presente. Vamos falar sobre como isto ocorreu no seu planeta, como ele funciona, como ele mudou, e as coisas que vocês precisam saber a respeito dele nesta nova energia, para chegarem no ponto em que possam começar a usá-lo do jeito que foi projetado.

Neste ensinamento, precisamos começar onde meu parceiro começou hoje, na série de palestras que fez. Pois muito do que ele ensinou nestas últimas horas será abrangido aqui. Entretanto, para aqueles que estão se juntando a nós apenas através da transcrição, vamos começar do começo… é assim que vocês vivem no mundo linear. Começaremos com a História do DNA e da Humanidade.

O QUE HÁ DE TÃO IMPORTANTE COM O DNA?

Esta pergunta tem sido feita: “Kryon, por que você fala tanto sobre o DNA? Ele é um atributo biológico do corpo Humano. É o plano para o genoma Humano. Ele escreve a química para todos os genes – aproximadamente 30.000 deles. Mas por que você falaria disto? Você não fala sobre substâncias moleculares nem sobre química, então por que fala sobre o DNA? Em vez disto, fale-nos sobre coisas espirituais.”

A crítica acima tem sido feita por muitas pessoas. Elas estão numa busca espiritual intensa, mas seu desapontamento é perceptível e elas não entendem porque nós falamos sobre o DNA, aparentemente um atributo físico do Ser Humano. Então, querido, se você for uma dessas pessoas, deixe-me explicar, finalmente, que está na hora de revelar o que o DNA realmente é.

O DNA é o elemento central de quem você é, tanto física quanto espiritualmente. Se tivéssemos que escolher um lugar onde o Eu Superior reside, seria no DNA. O Registro Akáshico, a cópia de tudo o que você foi, está no DNA. Todas as encarnações, todo o seu crescimento espiritual, todos os seus talentos ao longo dos éons de suas vidas, estão lá. O carma com que cada um de vocês veio. e que muitos já descartaram, está lá. O registro das suas ações iluminadas está lá.

Sua História Espiritual Humana está lá, escrita nas partes quânticas. Alguns de vocês entendem isto a ponto de saberem que são lemurianos. Se você se sente assim, você conhece a incrível profundidade daquilo que está no seu interior. Esta é a razão de falarmos sobre estas coisas. É muito difícil para um Ser Humano acreditar nisto, pois significa que muito do que ele pensava que estava “fora dele” na verdade está dentro. Mas isto está de acordo com o ensinamento dos Mestres, e de Kryon, que diz que você é uma peça do criador, e que os processos de maestria estão no seu próprio interior.

A CIÊNCIA DO DNA

Foi só nos últimos anos que a ciência lhes deu a prova do que vamos falar agora. Já nos referimos a isto no passado e agora vamos falar francamente para que não haja mais mistério a respeito do que a ciência está tentando decifrar: Seu DNA tem a força de mais de três bilhões de substâncias químicas. Cada molécula de DNA, que tem a forma de uma fita torcida, tem mais de três bilhões de elementos químicos dentro dela. É uma molécula tão pequena, que você precisa de um microscópio eletrônico para enxergá-la. 

O Projeto Genoma Humano, uma empreitada científica, revelou um mistério: apenas 3% da química do DNA fazem alguma coisa! Estamos falando da porção de proteína codificada, que é uma das partes do DNA. Ela sozinha produz mais de 30.000 genes Humanos. Estes genes são a programação da vida, que vocês estavam procurando. Mas apenas 3% do DNA constituem a totalidade da parte produtora de genes. Três por cento fazem todo o trabalho, fazem tudo que o Projeto estava procurando. Portanto, mais de 90% da química do DNA observado é um mistério, pois parece não ter nenhuma função que seja óbvia. Não há nenhum sistema observável, nem simetria, nem propósito biológico que sejam vistos nos 90% da química. Esta parte não possui nenhum código químico, como as partes de proteína codificada possuem. Parece ter uma natureza casual, sem propósito, e alguns até a chamaram de “DNA sucata”. 

Alguns biólogos estão convencidos de que esta parte do DNA é um conjunto de componentes químicos que sobrou do processo evolutivo e não é mais utilizado pelo Ser Humano. Não há nenhum código nele, e parece não fazer nada. Portanto, a tendência é ignorá-lo. Ele é inútil.

***

Um grupo de homens da Antiguidade faz uma descoberta impressionante: um maravilhoso aparelho estéreo sem fio foi deixado na praia por um viajante do tempo. Os pequenos e eficientes alto-falantes estão bombeando os mais incríveis ritmos, e os homens estão hipnotizados por tudo isso. Eles não ousam tocar em nada, mas sentam e aproveitam a música, sem entender como ela é produzida e sem entender nada sobre o equipamento brilhante que está diante deles.

Depois de muitos dias, eles começam a olhar mais profundamente para a magia aparente de tudo aquilo. Eles são curiosos, pois a curiosidade é a característica principal do Ser Humano. Começam a analisar o aparelho, examinam-no várias vezes, sem ousar tocá-lo, até que finalmente os mais velhos anunciam que entenderam.

Eles vêem o tocador de CD, os amplificadores principais e os processadores que estão junto com os alto-falantes… muitos equipamentos. No entanto, é dos alto-falantes que o som está saindo, portanto os alto-falantes é que aparentemente estão fazendo todo o trabalho.

A tribo se reúne e anuncia suas descobertas: criaturas espaciais adiantadas aterrissaram e deixaram um dos seus equipamentos. Os sábios da tribo não conseguem descobrir o que todos os seus componentes fazem, mas dois elementos pequenos são responsáveis pela música maravilhosa que eles estão ouvindo. O resto do equipamento é um mistério, e deve ser simplesmente lixo espacial que não está relacionado com a música.

***

Esta parábola fala por si mesma. Aquilo que não é entendido como “parte do todo” é descartado devido à ignorância. Escondido neste exemplo, há muito mais do que se pensa. Não é apenas a incrível tecnologia para tocar a música que não é vista. O que dizer da criação e composição da música? E daqueles que a gravaram? E dos recursos incríveis que foram empregados até mesmo para colocá-la num tocador de CD? O que dizer da história da própria música, e da evolução dos ritmos através dos séculos? Há um segredo intelectual gigantesco escondido na areia diante deles, e eles só conseguem ver os alto-falantes, já que são as únicas coisas que estão “fazendo barulho”.

A evolução e aquilo que vocês chamam de Mãe Natureza (Gaia) trabalham juntas e são muito eficientes quando se trata da biologia Humana e da vida em geral. Seja na aparição da fotossíntese neste planeta exatamente no momento certo, ou no modo em que o genoma evoluiu, o sistema joga fora coisas que não são necessárias. Os 90% do DNA que não são compreendidos não são sucata. Não mesmo! Pelo contrário, eles são os processadores e as instruções que dirigem a parte que é entendida. Eles estão processando a música que está sendo tocada pelos 3%.

Vou dizer o que essa parte é, especificamente, e na revelação, quero mais uma vez que cada um de vocês reflita sobre o que isto poderia significar para si mesmo, pessoalmente. Noventa por cento do seu DNA é literalmente o modelo quântico da sua divindade. É o programa do seu Akash. É o registro de todas as suas vidas, de todas as coisas que você realizou, todo o seu crescimento, todas as epifanias, todos os fracassos. Para aqueles que se chamam lemurianos, representa uma vasta experiência no planeta, desde o seu começo, das quais iremos falar.

Coisas em estado quântico não são lógicas na terceira dimensão. A física quântica faz muito pouco sentido para o pensador linear, e vocês não são lineares. Portanto, o “preconceito” que vocês carregam é simplesmente o fato de que a sua realidade está baseada em apenas poucas das dimensões das quais o Universo goza. Enquanto o “resto do quadro” não se revelar, muito provavelmente devido às suas buscas científicas, vocês só enxergarão a realidade limitada em que estão sentados. As coisas fora da terceira dimensão permanecem um mistério, parecendo casuais e caóticas, em vez de lógicas e sistemáticas. Seu DNA carrega o seu modelo espiritual e todas as instruções para quem você são. Tudo isto está nos 90%, que são quânticos.

Portanto, a discussão sobre o DNA é a discussão sobre a sua criação, seu Registro Akáshico e sua linhagem espiritual. É por isto que estamos nos concentrando nele.

A CONSCIÊNCIA HUMANA… TRIDIMENSIONAL?

Está na hora de ligar estas coisas e pensar no quadro maior: Dentro dos 90% do DNA quântico está a consciência Humana. A consciência da humanidade não é mensurável com códigos e genes. Está fora dos limites da química e continua sendo algo que a ciência vê como o resultado misterioso de como a biologia se junta… mais uma vez, não há nenhuma compreensão do que cria a “totalidade do Ser Humano”. Dentro da consciência Humana existe a capacidade de falar com o DNA, de controlá-lo, de trabalhar com ele, e de fazer parte dele. Ensinamos isto desde o começo. Portanto, um dos maiores segredos da sua própria realidade é a sua capacidade de ser responsável pelo seu próprio corpo e suas funções básicas.

Agora, de acordo com a nova ciência, até mesmo alguns processos do próprio planeta parecem ser afetados pelo pensamento Humano. Estão começando a perceber o quadro? Os 90% do seu DNA podem realmente fazer parte de algo muito maior do que a sua biologia pessoal.

Uma das primeiras coisas que nós lhes dissemos foi que a consciência move a Terra. A consciência é a responsável pela vibração do seu planeta, e vocês sempre foram capazes de mudar aquilo que pensavam que não tinha relação com vocês… a realidade daquilo que acontece no seu planeta. Quando começarem a compreender esta verdade, vocês entenderão totalmente que Gaia responde a VOCÊS!

Então é assim que ele funciona, dito de uma forma clara. Só temos a possibilidade de falar sobre o que ele realmente faz, graças ao desenvolvimento do genoma Humano e da revelação dos 90%, que parecem não fazer nada. Isto vai fazer sentido para a ciência, em algum momento. Uma dica: quando eles observarem os 90% e começarem a estudar os engramas não codificados, começarão a perceber que a parte maior do DNA é realmente modificadora de sinais para os 3%, que são o motor que dirige a biologia do corpo Humano.

O ENIGMA DA FRAQUEZA DO CORPO HUMANO

Há um mês atrás, nós falamos sobre esta questão: aqui estão vocês, no topo da escada evolutiva do DNA no planeta Terra, e possuem um sistema que é fraco… muito mais fraco do que esperavam que fosse. Isto é uma revisão.

Sua estrutura celular não representa o que lhes foi dado originalmente. Em vez de evoluir, a porção quântica do seu DNA desenvolveu uma resposta à consciência Humana (a diretora da sua realidade). O fato é que o seu sistema imunológico não funciona muito bem! Muitas das principais doenças e viroses do planeta conseguem contorná-lo facilmente. Já perceberam? Vocês não conseguem nem sequer impedir um simples resfriado.

Tem um problema aqui, vocês diriam. E tem mesmo! Pois dos 90% do seu DNA que deviam ser quânticos, apenas 30% são eficientes. Nós lhes demos esta informação há algum tempo atrás, mas ofereço-a outra vez hoje, para que a lógica deste ensinamento seja sucinta.

Resumidamente, direi o seguinte: Como você se sentiria ao saber que pode ter um câncer no seu sistema, sem que o seu corpo nunca lhe conte isso? Você tem que ir a um médico especialista e fazer um exame técnico para saber o que o seu corpo está fazendo! Que tipo de sistema é esse?! A autodiagnose que foi criada no Ser Humano simplesmente não funciona direito. Câncer é o resultado de uma incompatibilidade do corpo Humano para lidar com a comida moderna… O resultado cria sinais que não são congruentes com o modo em que o corpo deve funcionar… divisão equilibrada das células, de um modo que seja equilibrado com a química do que ele ingere como alimento. Em vez disso, o corpo produz crescimento anormal… tumores que podem acabar devorando todo o organismo.

Câncer não é um vírus, nem é contagioso. Em vez disso, é um desequilíbrio… uma alergia à sociedade moderna. O sistema imunológico do corpo não está realmente envolvido nisso, porque, para todas as defesas do corpo, o câncer aparece como células normais que estão fazendo o que sempre fizeram. Elas não estão, porque são especificamente cancerosas, mas elas “aprenderam” a se esconder dentro da estrutura celular. Uma consciência quântica cria um sistema de “conhecimento” que alerta o corpo para o desequilíbrio. O resultado é que você saberia imediatamente que existe um problema. Mas você não sabe, já que o seu sistema não está funcionando como foi projetado.

Um outro atributo do comportamento correto do DNA quântico é a criação de uma extensão de vida muitíssimo maior. O corpo não quer envelhecer! Ele quer viver! Isto é sobrevivência básica, por isso ele é capaz, através de um processo intuitivo, de criar um cenário inteligente em relação à divisão das células. Sem este aprimoramento, o relógio celular do corpo simplesmente conta os dias e anda de acordo com o ciclo da lua. Ele não sabe mais do que isto. Ele não está trabalhando como foi projetado.

Alguns dos antigos realmente tiveram vidas duas a três vezes mais longas do que a de vocês. Isto dependia de onde eles estavam e de quanta “quanticidade” haviam perdido. Mas saibam disto: todos os processos de extensão de vida que estão sendo desenvolvidos neste planeta e que poderão ser bem sucedidos têm uma coisa em comum… o aumento dos sinais para o DNA voltar a um estado mais quântico. Vocês chamam isto de “ativação do DNA”.

Consciência quântica é aquela que é “una com tudo” e que saberia se as células estivessem enlouquecendo e um crescimento inapropriado estivesse ameaçando a saúde. Mas o seu sistema imunológico não os alertaria. Alguma coisa não está funcionando direito, mas vocês cresceram nesta realidade, então lhes é difícil perceber a lógica do que estou dizendo. Se vocês passassem um tempo suficiente pendurados de cabeça para baixo, logo seus corpos se recusariam a caminhar e reagiriam à própria idéia de fazer isso. Com o tempo todo mundo passaria a viver de cabeça para baixo e morreria de fome, tendo esquecido como andar. O pensamento desenvolveria a idéia de que “caminhar é algo que só os mestres sabem fazer.”, ou algo assim. Portanto, ninguém andaria mais. Este é simplesmente o modo em que a realidade Humana se desenvolve ao longo do tempo, e é isto que estamos desafiando diariamente, nesta nova energia.

Quando os nervos da sua medula espinal são cortados, existe uma química que corre para aquela área e os impede de crescer e se unir novamente. Sabiam disto? Este  processo é conhecido pela ciência e tem até um nome! É justamente o contrário do que vocês querem, e parece contrário à lógica de como o corpo deveria funcionar. Alguma coisa não está funcionando direito.

Estrelas do mar conseguem que um braço cresça novamente, e vocês não. Como isto lhes parece, estando no topo da escada evolutiva? Tudo isto porque o “programa” que cria os genes não está funcionando como projetado.

Mas costumava funcionar…

Deixem-me levá-los de volta ao começo.

A CRIAÇÃO DA SUA “QUANTICIDADE”… O CRIADOR EM VOCÊ

Aqui está a história, descrita em linguagem franca, de forma que todos possam vê-la, ouvi-la e conhecer todos os seus atributos que devem ser conhecidos. Há cem mil anos atrás, existiam aproximadamente 17 espécies de Seres Humanos em desenvolvimento. Assim com a natureza requer uma variedade em relação a outros animais e mamíferos, Gaia também provia uma variedade para a subsistência da espécie humana. Assim como existem dezenas de espécies de macacos e uma tremenda variedade de tantos outros animais no planeta, a variedade de seres humanos também estava em andamento. Mas, se observarem, existe apenas um tipo de Ser Humano hoje. Oh, existem cores diferentes e uma variedade de atributos faciais, mas apenas um tipo. Não existem as diferenças típicas que encontramos na natureza. Vocês não têm tipos com caudas e tipos sem. Vocês não têm Seres Humanos minúsculos e cabeludos em um continente, ao lado dos gigantescos e pintados em outro. Alguma coisa aconteceu.

Voltem comigo 100.000 anos atrás e verão isto documentado pela ciência, que descobriu esta anomalia durante a última década. Eles estão vendo a mesma coisa. Contrariamente a todas as forças evolutivas, alguma coisa aconteceu que criou apenas uma espécie de Ser Humano, e isto ocorreu há aproximadamente 100.000 anos atrás. 

Agora, preparem-se, pois alguns de vocês que estão ouvindo e lendo isto não vão gostar. Esta foi a palestra de hoje do meu parceiro, e vou dá-la de novo àqueles cujos olhos estão sobre estas páginas, ou cujos ouvidos estão escutando esta transcrição. Ouçam: uma coisa linda aconteceu… linda! Algo aconteceu propositadamente, e vocês estavam esperando por isto comigo, quando estavam criando este planeta, queridos. Quando estavam comigo observando-o resfriar-se, vocês sabiam que isto aconteceria. Um plano divino estava em curso.

Na nossa própria galáxia, chamada Via Láctea, existe um agrupamento de estrelas chamado Sete Irmãs. Ele representa sete estrelas, uma das quais tem uma série de planetas dispostos à sua volta. Vocês têm chamado essa disposição de planetas de Plêiades, e os seres que vêm desse sistema solar de Pleiadianos. Foram estes que visitaram a Terra há 100.000 anos atrás, e eles não demoraram muito para chegar até aqui.

Essa raça Humanóide é semiquântica, assim como vocês. isto quer dizer que, na consciência desses seres, há uma combinação de tridimensionalidade e “quanticidade”. Não existe nenhum tempo, não existe nenhum espaço, não existe nenhuma distância. Eles tiveram vontade de chegar aqui e aqui apareceram. É uma raça adiantada e espiritualizada, que é espiritualmente graduada em natureza. Isto não vai fazer sentido para vocês, já que está fora do sistema espiritual que vocês pensam que é real. Então vamos dizer simplesmente que a espiritualidade deles é madura, bonita e totalmente apropriada. Eles chegaram aqui no momento certo, intencionalmente e com um propósito.

Eles vieram para plantar as sementes do DNA quântico e divino em um dos 17 tipos de Seres Humanos que estavam em desenvolvimento na Terra. Eles permaneceram aqui o tempo que foi preciso. É interessante saber que foram necessários 100.000 anos e que eles permaneceram aqui. Lentamente, todos os outros tipos de Seres Humanos se extinguiram e só um sobrou… o tipo com as sementes do criador. O tipo que existe hoje.

Esta é a estória original e divina da criação, transmitida de propósito a vocês pelo Espírito, de uma forma linda. Foi um momento sagrado e eu gostaria de lhes dizer, queridas almas que estão aqui, que muito antes da Lemúria, quando vocês olhavam para este cenário em potencial, vocês sabiam que era bom. Intuitivamente, vocês sentem isto e sabem, pois estão firmemente relacionados com aquele outro sistema estelar que lhes deu este maravilhoso presente.

Os Pleiadianos são irmãos e irmãs como vocês. Eles não têm pele de lagarto; não têm braços e pernas estranhos, nem olhos engraçados nem cabeças imensas. Eles não têm nenhum plano e não estão controlando o pensamento Humano. Eles são um pouco mais altos, mas se parecem muito com vocês! Chegará o dia, quando for apropriado e correto, em que eles se mostrarão. Não será nesta encarnação, pois eles estão esperando por uma vibração específica do planeta. Mas, quando eles chegarem para saudá-los, sairão das suas naves e serão exatamente iguais a vocês! Então vocês saberão que o que eu digo aqui é exato e verdadeiro, pois eles estão observando-nos enquanto lhes transmito esta mensagem, e estão sorrindo contentes por ela estar sendo oferecida tão apropriadamente para aqueles que precisam ouvi-la desta forma.

Escutem-me: não existe nenhuma conspiração aqui. Ninguém fez nada para a Terra nem para a humanidade, que vocês não tenham planejado. Não existe nenhuma forma de controle aqui e nada está oculto. Intencionalmente e com um propósito, o Espírito permitiu e solicitou que eles viessem e lhes dessem este presente. O único planeta de livre-arbítrio mudou-se do sistema Pleiadiano para este sistema solar e literalmente para a Terra. Lentamente os seres biológicos ganharam seu DNA quântico, e a espiritualidade nasceu. Nada acontece rápido com Deus, já perceberam? Deus é vagaroso e a Terra é paciente. Mas os Seres Humanos têm problema com o conceito de “lentidão”. Eles querem que as coisas espirituais aconteçam rapidamente, e a mitologia mostra isto.

Esta informação é controversa, e aqueles que estão ouvindo e lendo isto não precisam acreditar nela. Esta informação não é imprescindível para que a luz de vocês brilhe na Terra. Se não parecer verdadeira para a sua alma, então a deixem de lado. Mas entendam que de alguma forma Deus existe em vocês. Talvez não seja necessário que saibam como, mas sintam o criador trabalhando no seu DNA.

A controvérsia pode causar raiva e não deve ser forçada a ninguém. Ela não é evangélica, é só para que possam vê-la como parte do quadro maior. Mas foi daí que veio a sua semente biológica e eu acabei de lhes dar a verdade.

Por estranho que pareça, sempre haverá aqueles que desejam seguir a mitologia segundo a qual Deus veio rapidamente à Terra e em poucos dias apresentou todo o sistema espiritual ao planeta. Eles realmente não querem pensar que a estória assustadora de extraterrestres que vieram para a Terra possa ter alguma coisa a ver com Deus, nem com a natureza espiritual do Ser Humano. Isto é ridículo para eles! Como meu parceiro diz: “Eles gostam da estória da serpente falante.” Então é isto que eles devem ter, pois a história oculta não deve ser algo que mantenha um Ser Humano distante da sua fé nem que lhe leve embora a sua crença.

LEMÚRIA

Lentamente nasceu a primeira civilização do planeta, e ela se chamou Lemúria. Saibam disto: ela não era uma civilização adiantada, segundo o conceito que vocês têm de “adiantada”. Mas os lemurianos tinham uma coisa da qual vocês deveriam saber. O DNA quântico deles funcionava com 90% da sua capacidade, e não com 30% como o de vocês funciona hoje. Toda a “quanticidade” do DNA deles estava ativada, pois foi isso que os pleiadianos passaram para eles. Lemúria foi a civilização mais antiga do planeta, a que durou mais tempo e que nunca viu guerra.

Ela acabou se extinguindo apenas porque os oceanos e mares se elevaram. Como já lhes descrevi antes, os lemurianos tornaram-se um povo de navegantes e se dispersaram por muitas partes da Terra. Ironicamente, alguns chegaram a continentes tão distantes, que a ciência os considera originários desses lugares, em vez de vindos de algum outro.

Os lemurianos constituíram a sociedade Humana original deste planeta, e estavam localizados no lugar onde os pleiadianos aterrissaram originalmente, no topo da montanha mais alta da Terra, medida da base ao cume… atualmente, a maior ilha do Havaí, onde as “canoas” lemurianas estão enterradas. Hoje os havaianos mais velhos contam que essa é a linhagem do Havaí, que os pleiadianos chegaram ali, pois é o que eles ensinam sobre como a humanidade começou.

Os lemurianos tinham uma compreensão quântica da vida, e conheciam, no seu DNA, tudo sobre o sistema solar. Um DNA quântico, funcionando a 90%, cria uma consciência que é una com o universo. Uma das suas crenças espirituais mais antigas diz para vocês serem unos com tudo. Não é por acaso. Falarei sobre isso logo mais.

Os restos da Lemúria desapareceram, cobertos pela água, há muito tempo atrás. Vocês não terão prova disto, pois a natureza enterrou-os completamente e agora só estão disponíveis para serem sentidos nos lugares que eram Lemúria, mas nunca foram cobertos pela água. E se por acaso algum de vocês for a um desses lugares com intenção pura, os ancestrais o procurarão e dirão: “Bem-vindo ao lar”.

Eis aqui alguns conselhos históricos: não dêem tanta atenção à Atlântida. A Atlântida apareceu muito, muito mais tarde, e na verdade existiam três delas e muita confusão sobre o que havia lá e o que aconteceu lá. Sobre qual delas vocês gostariam de conversar? A Atlântida nem sequer chegou perto do papel que os ensinamentos metafísicos e esotéricos querem lhe atribuir. Oh, ela foi importante, mas uma delas não é nada antiga!!! É tão recente, perto das Ilhas Gregas, que inclusive foi registrada na História dos Gregos. Seres Humanos têm um interesse dramático por civilizações que foram destruídas rapidamente. Isto cria mais mitologia, criando idéias de que Atlântida foi uma das civilizações mais adiantadas. Não foi. A Lemúria foi, mas só em consciência.

A Lemúria não foi uma sociedade tecnicamente avançada, pois não tinha absolutamente nenhuma habilidade técnica. No entanto, os lemurianos sabiam como curar com magnetismo. Estava no DNA deles, entendem? Era informação intuitiva. O DNA quântico produz informação intuitiva de qualidade. Sendo unos com o Universo, eles sabiam tudo a respeito do DNA. Todo mundo não sabe? [Kryon sorri] Eles até conheciam a forma dele… e tudo sem microscópio… É isto que o DNA quântico faz.

OS ANTIGOS SABIAM!

Os lemurianos sabiam muitas coisas, devido ao DNA quântico que carregavam graças aos pleiadianos. Sabiam tudo sobre o sistema solar e sobre a galáxia em geral. Eles olhavam para as estrelas e entendiam o que elas eram. Isto criou uma sociedade aparentemente adiantada, mas sem nenhum avanço técnico como vocês têm.

Existe uma enorme evidência de que muito tempo depois que os lemurianos se foram, centenas de anos mais tarde, os antigos ainda tinham este conhecimento. A versão moderna da história da Humanidade não dá crédito aos 30.000 anos de existência da humanidade adiantada constituída pelos lemurianos. Mal se ouve falar de seres Humanos que existiram há 10.000 anos atrás. Isto vai mudar com o tempo e as novas descobertas.

Entretanto, vocês vêem que entre 4000 e 5000 anos atrás, os antigos ainda tinham conhecimento sobre as estrelas… muito mais do que vocês podem imaginar. A maioria das civilizações antigas da Terra sabia do Alinhamento Galáctico que ocorrerá na “era de 2012”. Nós lhes dissemos que este Alinhamento Galáctico já começou. Vocês o enxergam como 2012, e nós o vemos como 1998. Façam os cálculos matemáticos com computadores e telescópios modernos e verão que 2012 é apenas uma estimativa grosseira das culturas que não tinham a sua tecnologia. Então, com isto em mente, verão que já estão na energia do Alinhamento Galáctico do qual falamos.

Este alinhamento é um ciclo de 26000 anos, do qual os antigos tinham conhecimento! “Como isto é possível?” – vocês poderão perguntar. Pois quando voltam apenas poucas centenas de anos na história, percebem que a “ciência moderna” perdeu totalmente este conhecimento! A Terra era plana, o sol girava em torno da Terra, e quase todo o conhecimento intuitivo a respeito do funcionamento do corpo humano tinha se perdido.

Os antigos tinham o DNA que funcionava de modo quântico, como herdado da Lemúria, sem telescópios nem computadores. Eles sabiam. Sabiam tudo a respeito do sistema solar, equinócios, eclipses e movimento planetário. Inclusive sabiam que vocês fazem parte de um grupo maior chamado galáxia. Então, lhes pergunto, o que aconteceu?! Nós lhes revelamos o óbvio, que vocês escorregaram para trás, de um modo muito significativo, e muito recentemente.

Quando falamos assim, sempre existem aqueles que querem acreditar que alguma força não humana foi responsável por “tirar o conhecimento de vocês” e deixá-los feridos. Este é o Ser Humano negando que controla a vibração da Terra. O livre-arbítrio é respeitado pelo Espírito, e o propósito de vocês estarem aqui é analisar para onde este planeta vai, dependendo do que os Seres Humanos fazem. A fragmentação da Lemúria e da sociedade Humana criou muitos caminhos para a perda daquilo que era uma consciência coletiva. Enquanto as sociedades tinham uma comunidade quântica, havia uma confluência de entendimento. Quando elas se partiram, lentamente, através do tempo, o conhecimento mais intuitivo, aceito durante séculos, simplesmente morreu. Se duvidam disto, então como explicam que os antigos conheciam coisas que a “astronomia moderna” só lhes revelou há poucos anos?

Foi neste processo que o DNA, que costumava estar no nível 90%, lentamente se reduziu a 30%. De fato, é isto que vocês têm hoje. Vocês literalmente começaram de novo. Vocês perderam o conhecimento quântico intuitivo, aquela intuição, aquele entendimento absoluto sobre a origem da sua semente, sobre o funcionamento do seu corpo, e a experiência pleiadiana se foi… perdeu-se.

Os Seres Humanos esqueceram a astronomia básica e nem sequer pensaram que a Terra fosse um globo. Toda aquela intuição maravilhosa sobre o funcionamento do Universo e o DNA Humano foi embora. Agora vocês têm uma mudança nas mãos, e estão lentamente se elevando do ponto em que estão hoje. Vou lhes dizer o que há de diferente hoje, e com isto teremos quase completado a conversa.

A GRANDE MUDANÇA

A linhagem e história do DNA começaram com uma criação preciosa e apropriada, com a integridade do reino angélico e abençoada por um propósito sagrado. Através do livre-arbítrio, elas decaíram, à medida que os Seres Humanos aceitaram um estado inferior de consciência. A mitologia está repleta de estórias dramáticas sobre a “queda da humanidade”, entretanto não existem demônios envolvidos, mas apenas o processo de livre-arbítrio da humanidade.

Vocês se encontram em mudança. Vocês se encontram em uma era à qual chamam de Nova Era, mas que não é nova e sim uma lembrança do conhecimento antigo e do modo de ser dos lemurianos. Portanto, é um retorno ao estado lemuriano. E já não era sem tempo! Isto é o que vocês chamam de nova energia, e essa mudança, que está à disposição de vocês, lhes oferece dádivas que lhes permitem começar um aprimoramento da consciência neste planeta. Mas, como dissemos, isto precisa começar no interior do próprio DNA de cada um de vocês.

Oh, Ser Humano, ouça-me: este é o motivo central de você estar aqui. É isto que ensinamos hoje; que o DNA, a sua parte quântica e sagrada, está pronto para ser aprimorado com a sua intenção pura. Tudo o que Kryon lhes trouxe no serviço magnético foi para servir este planeta de um modo que o magnetismo pudesse mudar e se comunicar com o seu DNA. Esta nova comunicação é o resultado da Convergência Harmônica de 1987 em combinação com a mudança para uma nova energia de Gaia que está sendo criada pelo Alinhamento Galáctico. Isto oferece o potencial para o retorno a um estado que todos vocês merecem… um estado lemuriano de consciência, um estado em que a guerra não é uma opção e a saúde é intuitiva. Os maias falaram disto! Esta é a vibração mais elevada que Gaia jamais viu, e vocês estão na fase de crescimento de tudo isto. Esta foi a informação que eles deixaram sobre 2012, e que não é ensinada assim por muitas pessoas.

Levem a consciência Humana a se sintonizar com essa vibração, e o DNA de vocês vai começar a aumentar sua eficiência. Ele começará a ser quântico novamente. Vocês vão começar a ver isto de muitas formas, e já falamos sobre isto também. Procurem os sinais de que os Seres Humanos estão evoluindo. Este processo de evolução está começando com o que vocês chamaram de Crianças Índigo. Estas crianças de nova consciência são muito diferentes, perceberam? Isto está relacionado com o tanto de DNA quântico elas estão usando, em contraste com quão lineares vocês são! O confronto entre o quântico e o linear apenas começou! Se vocês pensam que existem problemas agora com as novas crianças, esperem até que elas tenham os filhos delas! Os Seres Humanos estão mudando.

Nesta “Nova Era”, vocês estão – potencial e lentamente – trazendo de volta uma energia original que foi projetada para hoje. Está na hora de retornarem ao estado quântico, que é o estado espiritual que os pleiadianos lhes deram. E isso começa agora.

Neste momento, vocês estão participando de uma batalha na Terra entre a antiga e a nova energia, e a nova energia está vencendo. Sem dúvida a velha energia continuará com vocês por algum tempo. Ela continua criando questões que vocês vêem como problemas, mas que na verdade são “limpezas quânticas”. À medida que limparem sua economia – e vocês ainda não terminaram – verão os caminhos para um novo paradigma de ser e de estruturar, mas isto ainda vai levar algum tempo. Não temam o resultado disto, pois ela emergirá exatamente como vocês sabiam que emergiria… uma das mais fortes da Terra, plena de integridade. Representará potencialmente um novo paradigma que faz sentido para uma nova era. Confiem nisto! E adultos índigos vão ajudá-los a desenvolver isto. Novos conceitos substituirão pensamentos existentes, e trarão uma revolução no modo de vida neste planeta.

Tudo isto faz parte da evolução da consciência Humana que vocês podem ver no seu DNA. “Kryon, um cientista poderá enxergar isto num microscópio?” Não. Independente do que lhes foi dito, eles não verão uma mudança no DNA. O microscópio atual é tridimensional. Então, eu digo aos cientistas: quando desenvolverem as lentes quânticas, vocês o verão, pois realmente enxergarão a química nos 90% de áreas sem sentido. Ela brilhará sob a influência da “quanticidade” e vocês saberão que estou certo. Então ela mudará de cor com as ativações que vocês estão criando e vocês serão capazes de vê-la e rastreá-la. Mas neste momento, vocês não têm nenhuma lente quântica. Não existe nenhum aparelho para medir a “quanticidade” do Universo que existe no planeta, mas vocês estão chegando perto. E quando chegarem lá, a primeira revelação poderá ser vista na sua própria biologia. Aqui está outra dica: continuem examinando as coisas em um estado emaranhado, pois este é o começo do verdadeiro estado quântico que vocês podem alterar com a tecnologia tridimensional.

Estas são as coisas que queríamos trazer hoje para vocês, e estas são as questões do nosso ensinamento de hoje. Durante todo este tempo, estivemos abraçando vocês. Por que lhes trazemos estas coisas? Por que nos importamos com vocês? Porque, como família, vocês estão começando a descobrir um grande segredo… que a essência de suas almas está relacionada com o Universo, e que o Eu Superior de vocês é angélico e eterno. A Humanidade está começando a fechar o círculo. Muito devagar, e através das três próximas encarnações, vocês realmente poderão criar uma nova Terra. Estes são os potenciais dos quais lhes falei há cerca de 20 anos atrás.

Vocês não poderiam perder isto, queridos Seres Humanos. É por isso que estão lendo isto. Vocês fazem parte da solução para a paz na Terra. Eu os conheço. Haverá uma certa porcentagem de leitores e ouvintes que virão ver-me nos próximos anos. Haverá uma transição que não é novidade para vocês. É uma transição de vida, que é apropriada e bela! Para almas antigas, é algo que já fizeram muitas vezes, tantas que nem conseguem contar. E vocês voltarão ao planeta depois disso, e voltarão mais uma vez, porque não querem perder isto! Vocês passaram éons trabalhando neste planeta e não vão perder isto!

Esta é a mudança que vocês pediram, esperaram e pela qual rezaram. Muitos que estão nesta sala deixarão suas vidas normais, mas voltarão com um nível mais elevado de eficiência do DNA. Voltamos a dizer: se quiserem ver a evolução Humana, observem essas crianças Índigo, pois elas vão se desenvolver num grupo ainda mais frustrante do que o que formam hoje! E alguns de VOCÊS serão ELAS, quando retornarem. [Kryon sorri]

Eu não diria estas coisas se não fossem exatas e verdadeiras. Vejam a clareza do canal hoje. Que cada um sinta, com sua sensatez inata, a verdade de tudo isto. Conscientizem-se de que são muito amados. Esta é a razão de estarmos aqui.

Metaforicamente recolhemos as bacias de lágrimas de alegria que derramamos, enquanto lavamos os seus pés. Convidamos vocês, que estão nesta sala conosco, a continuar com esta energia do Espírito. Deixem-nos sentar com vocês por um instante, antes de se levantarem para ir embora. Que todos saibam que hoje o Espírito realmente esteve aqui… para encontrar o irmão e a irmã, para lavar seus pés com respeito por nos permitirem fazer uma coisa destas… para estar com vocês por uma hora e para amá-los como estamos amando.

 E agora vocês conhecem o nosso segredo. Todo este encontro foi organizado apenas para podermos sentar aqui com vocês. E nós fizemos isto!

E assim é.

KRYON